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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
FADIGA POR COMPAIXÃO: COMPREENSÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
JULIETE PEREIRA DE SOUZA
Autores:
  • MARIANA DE SOUSA DANTAS RODRIGÊS
  • ELIZANETE DE MAGALHÃES MELO
  • ELAYNE MÁGDA ANDRADE DO NASCIMENTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
FADIGA POR COMPAIXÃO: COMPREENSÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Introdução: A saúde mental do trabalhador é essencial para o bom andamento das atividades laborais e tem sido alvo de estudo, por várias décadas. Nos anos 90, surgiu o termo Fadiga por Compaixão numa investigação sobre estresse traumático secundário em familiares de pessoas que passaram por experiências traumáticas. Essa fadiga é caracterizada por esgotamento emocional de cuidadores, devido ao contato com dor e sofrimento do outro. Na Enfermagem, pode acometer trabalhadores que vivenciam constantemente sofrimento, medo, conflito, ansiedade e estresse, afetando a qualidade de vida profissional. No ambiente acadêmico, a saúde mental é um tema importante e questiona-se: qual é a compreensão sobre a Fadiga por Compaixão pelos graduandos em enfermagem? Objetivo: Analisar a compreensão de acadêmicos de enfermagem sobre a Fadiga por Compaixão. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, transversal de abordagem qualitativa, realizado entre abril e junho de 2021, em uma Instituição de Ensino Superior privada, em João Pessoa - PB, Brasil. Participaram 19 graduandos do último período do curso de Enfermagem. Utilizou-se um questionário online com dados sociodemográficos, acadêmicos, profissionais e questões subjetivas sobre a Fadiga por Compaixão. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Consideraram- se os aspectos éticos da Resolução nº 466/2012 e pesquisa em ambiente virtual, aprovada pelo Parecer nº 4.662.078. Resultados: De 19 estudantes, 09 (47,4%) não tiveram acesso à informação sobre o fenômeno, 05 (26,3%) associaram o tema à conversas cotidianas, 03 (15,8%) à leitura de artigos científicos, 01 (5,3%) em sites e 01 (5,3%) na graduação, no estágio curricular supervisionado. Salienta-se que, 17 (90,1%) participantes citaram insegurança para lidar com o problema. Foram elencadas três categorias temáticas referentes à Fadiga por Compaixão: I - desgaste relacionado ao cuidar do outro; II - ameaça mental para os profissionais de saúde; e III - Valorização da Fadiga por compaixão no processo de formação acadêmica e profissional. Considerações finais: Graduandos em enfermagem apresentam pouca compreensão sobre a Fadiga por Compaixão, um tema a ser explorado no ensino, pesquisa e extensão, para despertar o interesse do futuro enfermeiro quanto à promoção da saúde mental.