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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS QUE PODEM AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HANSENÍASE PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Maria Clara Morais Rêgo
Autores:
  • Ariadny Conceição Souza
  • Marcos Henryk Oliveira Rodrigues
  • Yroan Paula Landim
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Hanseníase, uma doença infectocontagiosa, frequentemente associada a contextos socioeconômicos desfavorecidos, apresenta manifestações dermatológicas e neurológicas (COOREMAN, E., et al.). Devido à sua complexidade diagnóstica e terapêutica, a carência de profissionais capacitados é notável. Assim, para viabilizar a detecção precoce, é crucial dispor de abordagens acessíveis e simples (BARBIERI, R. R. et al.). MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir da busca por artigos nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs que continham relatos ou descrições sobre abordagens diagnósticas da hanseníase pela equipe de enfermagem. Utilizaram-se as palavras-chave: “Hanseníase”, “Tecnologias”, “Diagnóstico”, “Enfermagem”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diversas ferramentas surgiram como auxiliares no diagnóstico da hanseníase pela equipe de enfermagem. Destacam-se o Questionário de Suspeição de Hanseníase (QSH), o QuickDASH e a assistente de diagnóstico AI4Leprosy O QSH, desenvolvido por pesquisadores da USP, tem 14 questões objetivas e pode aumentar em até 15 vezes a chance do diagnóstico precoce da hanseníase, facilitando o tratamento e prevenindo sequelas incapacitantes. O QuickDASH, um questionário reduzido, avalia sintomas e função dos membros superiores sob a perspectiva do paciente, possui 11 perguntas com 5 opções de respostas pontuadas em uma escala de Likert, podendo ser aplicado por qualquer profissional de saúde. A AI4Leprosy, assistente de diagnóstico baseada em inteligência artificial, criada por cientistas internacionais liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Microsoft AI for Health e a Fundação Novartis, possibilita a combinação de imagens da pele e dados clínicos coletados seguindo processos padronizados. O instrumento irá indicar a probabilidade da doença, sendo capaz de acertar 90% dos casos nos testes realizados. CONCLUSÃO: A utilização de tecnologias mostra-se vantajosa para diagnóstico e tratamento da Hanseníase. Além de conferir autonomia à equipe de enfermagem, as ferramentas agilizam o processo, graças às perguntas concisas nos questionários. Adicionalmente, agilizam o encaminhamento de pacientes para especialistas.