Introdução: As lesões de pele são um empecilho na vida dos pacientes, acarretando desconforto e má qualidade de vida. Os cuidados em lesões é uma responsabilidade multiprofissional. O profissional de enfermagem é regulamentado para atuar na área de feridas através da resolução COFEN nº 567/2018. Os protocolos de enfermagem foram criados para melhorar a assistência e sua sistematização, principalmente na prevenção de agravos. Objetivo: Compreender a necessidade de implantação de uma comissão de pele nos serviços públicos. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados LILACS, PubMed e ScienceDirect. Descritores utilizados: “Comissão de Atividades Profissionais e Hospitalares”, “Qualidade dos Cuidados de Saúde” e “Ferimentos e Lesões”. Os critérios de seleção foram artigos dos últimos cinco anos, nas línguas portuguesa ou inglesa. Ao final, obteve-se um total de 10 artigos como amostra final. Resultados: A comissão de pele e feridas envolve a avaliação, classificação, diagnóstico, cuidado e tratamento das lesões. A equipe é composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, cirurgiões, nutricionistas e farmacêuticos especializados. As fases da implantação são a apresentação da proposta; a formação do núcleo responsável pela estruturação; a elaboração do projeto, sua documentação e protocolos; e a implementação em si, no que tange aos atendimentos e acompanhamentos dos pacientes. A implantação no setor público é essencial, promovendo a otimização da cicatrização, reduzindo o tempo de internação, exigindo menor tempo de trabalho da enfermagem e amenizando os gastos com materiais e insumos. Ademais, podemos citar como benefícios o cuidado biopsicossocial, a redução do estresse por menor período de internação, melhora da qualidade de vida, padronização dos materiais e equipamentos, atendimento individualizado e integralizado e promoção de capacitações de educação em saúde. Uma outra característica dessas comissões é a prevenção ao surgimento de lesões complexas, na qual traz prejuízos à saúde pública e do próprio paciente. Concomitantemente com o CCIH, a comissão de peles e feridas também atua na prevenção e transmissão de infecções. Em alguns casos, essa equipe também é responsável pelo acompanhamento pós-alta. Considerações finais: A atuação de uma comissão é necessária e traz ótimos resultados, otimizando o cuidado e proporcionando uma melhora na qualidade de vida dos pacientes, sendo fundamental nos serviços.