LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE INFANTIL E NEONATAL EM TAPAUÁ
Relatoria:
Thaís Pontes de Souza
Autores:
  • Edvalcilia dos Santos Silva
  • Vitória Roque Barros
  • Paulo Andrade do Nascimento
  • Rafael Rocha de Azeredo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mortalidade infantil (MI) refere-se aos óbitos de crianças menores de um ano de idade e consiste em um problema de saúde pública importante. Quando o óbito ocorre no período neonatal, antes de 28 dias de vida, podemos calcular a taxa de mortalidade neonatal (TMN). Esta é considerada um dos melhores indicadores para medir a qualidade de vida, o desenvolvimento socioeconômico e o acesso da população aos serviços de saúde. Objetivo: Analisar as taxas de mortalidade infantil e neonatal no município de Tapauá/Amazonas nos anos de 2015, 2018 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com dados secundários disponíveis no dataSUS. Resultados e Discussões: Em 2015, a taxa de mortalidade infantil (TMI) em Tapauá foi de 22,7 a cada mil nascidos vivos e TMN foi de 13,6 a cada mil nascidos vivos. Em 2018 as TMI e TMN em Tapauá foram, respectivamente, 25,3 e 10,14 a cada mil nascidos vivos. Em 2021 os valores foram 14,9 e 14,8 a cada mil nascidos vivos para TMI e TMN, respectivamente. Os dados mostram que houve uma queda de aproximadamente 41% na TMI de 2018 a 2021. Em contrapartida, em 2021 a TMN aumentou e corresponde a quase 100% dos óbitos infantis, mostrando que quase todos os óbitos infantis nesse período ocorreram nos primeiros 27 dias de vida das crianças. Taxas elevadas de mortalidade no período neonatal, em geral, associam-se às condições insatisfatórias de assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido, enquanto que a redução na TMI no período pós neonatal (28 a 364 dias de vida) associa-se à melhora nos níveis de saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida. Considerações Finais: Conhecer as taxas de mortalidade em uma região é essencial para o planejamento de ações que visem melhorar a qualidade de saúde da população e, consequentemente, reduzir a mortalidade infantil.