Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CASOS DE HEMORRAGIA PÓS-PARTO
Relatoria:
Jeislane Rodrigues Nery
Autores:
- Izabella Braga da Costa
- Priscilla Rodrigues Caminha Carneiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de morte materna no Brasil e no mundo. Sendo assim, é considerado hemorragia pós-parto quando se tem uma perda sanguínea acima de 500 ml após parto normal e 1000 ml após parto cesariano, ou devido a uma perda de sangue pelo trato genital de forma que cause uma instabilidade hemodinâmica. Esta por sua vez, se classifica em dois tipos, a Hemorragia Primária e Secundária, que ocorre dentre as 24 horas após o parto e após 24 horas respectivamente. As principais causas estão relacionadas à atonia uterina, trauma no canal de parto, tecido placentário retido ou Trombina (coagulopatias). Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem em casos de hemorragia pós-parto. Metodologia: Refere-se a uma revisão narrativa da literatura realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, utilizando os descritores: Hemorragia Pós-Parto, Trabalho de Parto e Assistência de Enfermagem. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2019 a 2023, sendo excluídos os que apresentassem conteúdos não relacionado ao tema e não disponíveis na íntegra. Resultados: A assistência de enfermagem nesses casos, esta pautada na prevenção da hemorragia. Portanto, alguns cuidados são imprescindíveis para que essa assistência oferecida seja de qualidade e venha a diminuir os potenciais riscos. Dessa forma, estudos apontam que se atentar aos sinais e sintomas de HPP é o principal e mais fundamental ponto a ser primariamente observado, tais pontos incluem: lipotimia, hipotensão, palidez, pele fria, nível de consciência alterado e taquicardia. Além disso, deve-se realizar exame físico, avaliar as mucosas, verificar sinais vitais, administrar medicamentos quando necessário e conforme prescrição, efetuar escuta ativa e humanizada, repassando informações para a paciente sobre sinais de alerta, baseados em evidências. Logo, as medidas de tratamento consistem no uso de ocitocina, balão de tamponamento intrauterino, ácido tranexâmico, traje antichoque não pneumático (TAN), e uso de misoprostol. Considerações finais: É importante que o enfermeiro tenha conhecimento da HPP e saiba identificar a origem do sangramento de acordo com as principais causas. Vale salientar que essa identificação deve ser feita dentro da chamada “Hora de Ouro”, no período de 60 minutos para a realização das medidas de intervenção.