Introdução:Os instrumentos de gestão tem como finalidade definir o planejamento do funcionamento dos serviços em saúde do sistema único de Saúde (SUS) planejar as ações em saúde não só é sinônimo de um serviço de qualidade, como também de economia, pois as ações de planejamento possibilitam ter controle dos gastos e diagnósticos situacionais.Objetivo: analisar, na perspectiva regional, a estrutura mínima dos Planos Municipais de Saúde (PMS) elaborados pelas Secretarias Municipais de Saúde do estado de Mato Grosso. Método: Pesquisa exploratória de caráter quantitativo por meio de análise documental ¹ dos PMS do quadriênio 2018/2021, obtidos em domínio público e de livre acesso. Foram critérios de inclusão: apresentar a estrutura mínima de elaboração que consta na Portaria GM/MS nº 2.135/137 e as informações do Manual de Planejamento no SUS, analisado por meio de um check-list considerando as variáveis da estrutura mínima sistematizada em tabelas com a frequência simples e absoluta. Resultados:Dos 141 municípios apenas três não foram incluídos. Das 16 regiões de saúde, 7 foram classificadas com 100% dos municípios em discordância com a estrutura mínima pré-definida, 9 regiões apresentaram inconformidades, no entanto estas não chegaram a atingir 100% de dissensões no Plano Municipal de Saúde em todos os municípios da região. Conclusão: A análise não pode ser compreendida como uma ação que permite juízo de valor, mas colabora para fortalecer apoio técnico cooperativo de apoiadores da gestão estadual e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso. e Contribuições ou Implicações para a Enfermagem: A enfermagem está diretamente ligada a condução da gestão e assistência à saúde, por isso é importante dialogar sobre o apoio para o planejamento em saúde no SUS, além da necessidade dos gestores municipais de entenderem a sua complexidade.