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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
EXPERIÊNCIA DE RESIDENTE DE ENFERMAGEM CIRÚRGICA NO ACOMPANHAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA
Relatoria:
Marcela Klyviann Bezerra de Vasconcelos
Autores:
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No Brasil existe a política nacional de transplante e doação de órgãos, onde uma das atuações é a busca de possíveis doadores. Esta tarefa de encontrar um doador é difícil, pois é necessário o consentimento da família que está vivendo um momento de aceitação da morte e do sofrimento. Objetivo: relatar a experiência da residente de enfermagem cirúrgica no rodízio na Organização de procura de órgãos (OPO). Metodologia: Trata-se de relato de experiência, do tipo descritivo acerca da vivência do residente no rodízio da OPO, onde ocorreu no mês de setembro de 2022, no hospital Mestre Vitalino, que fica localizado na cidade de Caruaru-PE. Resultados: A captação de órgãos para acontecer deve ter a morte encefálica (ME) confirmada. No rodízio que ocorre na opo, é realizado os processo de busca ativa dos pacientes neurocríticos nas unidades de terapia intensiva, emergências e recuperação pós anestésica, observar principalmente clientes com diagnóstico de a)AVC hemorrágico, b)isquêmico, c)Trauma crânio encefálico e outras situações. É feito o acompanhamento destes, e quando identificado suspeita de ME. Ocorre a comunicação com a família para poder dar-se abertura ao protocolo de ME, essa conversa com a família é chamada de acolhimento que nesses casos deve-se acontecer 5 acolhimentos para passar e orientar aos familiares o andamento do protocolo. É realizado os testes de ausência de reflexo tronco encefálico 1) reflexo pupilar, 2)reflexo córneo-palpebral, 3) reflexo óculo-cefálico, 4) reflexo vestíbulo-ocular, 5) reflexo de tosse. Onde é realizado duas vezes esse teste, e em paciente com mais de 2 anos com intervalo de 1horas entre os testes, devendo ser feito por médicos diferentes, capacitados, neurologista, emergencista ou intensivistas. É feito um teste de apneia. A família pode levar um médico da família para acompanhar a realização deste protocolo. A cada teste é feito o acolhimento com os familiares para preparação de uma possível ME e possibilidade de doação de órgãos. É obrigatório um exame complementar que após concluir os testes protocoladores é notificado e comunicada a família para a possibilidade de captação dos órgãos viáveis. Conclusão: O papel do residente de enfermagem cirúrgica dentro deste serviço é muito importante nas várias etapas relacionadas ao processo de doação de órgãos e tecidos, desde a identificação do paciente, acolhimento familiar e captação dos órgãos em sala de operação.