LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
OFICINA DO CAMINHO COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL PARA BOAS PRÁTICAS NO PARTO E NASCIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Flávia Luryane Ferreira Sandes
Autores:
  • Brenda Fernandes Xavier da Silva
  • Elizian Braga Rodrigues Bernardo
  • Lara Leite de Oliveira
  • Rosemar Barbosa Mendes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As boas práticas no parto e nascimento configuram ações que creditam às gestantes o protagonismo em seu processo de parturição. Para promover e fortalecer o conhecimento a estas e à comunidade, discentes e docentes de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe (UFS) idealizaram o projeto de Extensão “Nascer no Caminho da Humanização” com o intuito de capacitar acadêmicos e profissionais para a aplicação dessa estratégia educativa. OBJETIVO: Relatar a estratégia educativa sobre as boas práticas no parto e nascimento, vivenciada por um grupo de acadêmicos de Enfermagem da UFS. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência que aborda a realização de um minicurso para ensinar a aplicar a “Oficina do Caminho”, ocorrida em maio, no Hospital Universitário – HU/UFS, em Aracaju-SE, com duração de 4 horas. Foram expectadores, 30 alunos da graduação em Enfermagem, de semestres variados e 1 enfermeira da unidade materno infantil do HU/UFS. Como instrutoras haviam 2 professoras do curso de Enfermagem e, como monitoras, 2 alunas membros do Projeto. O minicurso iniciou com o acolhimento do público e oferta de materiais informativos. No segundo momento houve apresentação teórica sobre as boas práticas no parto e nascimento. E, por último, a aplicação da “Oficina do Caminho”, com participação ativa dos expectadores que atuaram como grávidas fictícias na simulação. A dinâmica de abertura consiste em uma mala com itens que permitem aos integrantes refletirem sobre o processo de gestar e parir. A posteriori, segue-se a construção do caminho, que remonta o trajeto percorrido no ciclo gravídico-puerperal. Utilizando pés, que simulam o trajeto que será percorrido no processo, leem-se perguntas que levantam discussão sobre temas recorrentes. Os pés são distribuídos entre os participantes, iniciando uma roda de conversa, que finaliza com a construção do plano de parto. RESULTADOS: A aplicação do minicurso revelou o interesse dos discentes em compreender a oficina, pois interagiram e questionaram sobre a dinâmica de aplicação, além de verbalizarem sua satisfação quanto à estratégia. Assim, o objetivo de incentivar os alunos a aplicar a Oficina como ferramenta para viabilizar educação em saúde com gestantes foi atingido. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O minicurso demonstrou ser importante para os acadêmicos, pois agregou experiência e conhecimento para futura aplicação da Oficina do Caminho como tecnologia de educação em saúde.