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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
Nível de estresse de acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública do centro-sul cearense
Relatoria:
Raiane Moura Silva
Autores:
  • Marcos Ryan Loiola Lima
  • Pedro Lucas Ferreira Mota
  • Lucas Dias Soares Machado
  • Samyra Paula Lustosa Xavier
  • Nayara Santana Brito
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O estresse é uma resposta fisiológica a situações em que ocorre ameaças á homeostase do organismo. Na conjuntura acadêmica, os estudantes estão submetidos a vários agentes estressores como prazos, compromissos, horários pouco flexíveis e avaliações. A exposição prolongada a esses agentes torna os estudantes mais suscetíveis a apresentar alterações fisiológicas e/ou comportamentais desagradáveis provenientes do estresse, quando comparados a população em geral. Objetivo: Analisar o nível de estresse de acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública. Método: Estudo transversal, operacionalizado entre junho e agosto de 2023, com a participação de 142 discentes de graduação em enfermagem de uma universidade pública do centro-sul do Ceará. Os dados foram coletados por meio de um questionário composto por 1) questões sociodemográficas e acadêmicas e 2) Escala de percepção de estresse-10 (EPS-10). Os dados foram analisados segundo estatística descritiva e inferencial bivariada por meio do SPSS versão 25. O estudo foi aprovado por meio do parecer 5.459.126 do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Cariri. Resultados e discussões: Participaram do estudo 142 estudantes de graduação em enfermagem, com idade média de 20,5 anos (±2,0) e prevalência de universitários do sexo feminino (79,6%; 113). A maioria relatou sentir-se nervoso e/ou estressado muito frequentemente (52,8%; 75) e muito aborrecido por causa de algo que aconteceu inesperadamente (56,3%; 80). Ademais, 30,3 % (43) afirmou que quase nunca sentiram que os aspectos da vida estavam sob controle. Dentre as variáveis com maior acometimento ao estresse estão o sexo feminino, com nível 7,88 (2,62); raça preta, com nível 25,76 (7,62) e os de discentes que possuem vínculo trabalhista, com nível 11,07 (2,26). Deste modo, observou-se que trabalhar e estudar simultaneamente contribuem para rotinas exaustivas, cobranças e cansaço físico e/ou mental que contribuem e intensificam o aparecimento de sintomas de estresse nos acadêmicos. Considerações finais: Perante o exposto, faz se necessário discutir e ampliar estratégias de promoção da saúde dos universitários, com objetivo de torná-los autônomos em seu processo de bem-estar e assim diminuir os efeitos negativos causados pela exposição continua ao estresse. Além disso, indica-se continuidade nos estudos para melhor compreensão de como as variáveis raça, sexo e condição trabalhista impactam no nível de estresse.