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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Relatoria:
José Uilson Ferreira Galindo Júnior
Autores:
  • GLEYDSON HENRIQUE DE OLIVEIRA
  • ELANIO LEANDRO DA SILVA
  • KEYLLA TALITHA FERNANDES BARBOSA
  • FERNANDA KELLY OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE
  • ALANY BEZERRA DA ROCHA ALVES
  • NATÁLIA PESSOA DA ROCHA LEAL
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A dor torácica é apontada como uma das principais queixas pelos pacientes que procuram os atendimentos de emergência. As Unidades de Pronto Atendimento ocupam o nível intermediário de complexidade na rede de atenção à saúde e atendem diariamente pacientes com várias queixas. Os protocolos assistenciais de saúde são instrumentos que sistematizam a assistência da equipe multiprofissional, a fim de assegurar as medidas utilizadas para o cuidado. Nesta perspectiva, os protocolos respaldam as condutas da equipe, concentrando-se os esforços no benefício do indivíduo. Objetivo: Descrever a importância do protocolo de dor torácica em uma unidade de pronto atendimento na cidade de João Pessoa. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre a aplicação do protocolo de dor torácica em uma Unidade de Pronto Atendimento do município de João Pessoa, Paraíba. Resultados: O protocolo foi implantado com a contribuição do HCor Associação Beneficente Síria em parceria com o Programa de Desenvolvimento Institucional do SUS, Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Americana do Coração, através do projeto Boas Práticas em Cardiologia (BPC), que avalia a adesão às diretrizes assistenciais no cuidado ao paciente com insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda. Dentre os benefícios, estão a agilidade no atendimento, pronto acolhimento, classificação e direcionamento à sala de Eletrocardiograma (ECG), realizado em até 10 minutos da hora de chegada desses pacientes ao serviço. O Eletrocardiógrafo utilizado é do tipo digital conectado ao computador do projeto por meio do Software Micromed Wincardio. Feito o ECG, o enfermeiro envia o exame a equipe do projeto BPC através do programa Thundera, que prontamente liberam o laudo em até 5 minutos e caso haja alterações eletrocardiográficas, como arritmias, a equipe de plantão é acionada pelo cardiologista para orientar a conduta por teleconferência. Essas medidas reduzem o tempo de atendimento dos pacientes suspeitos de SCA tornando-se, crucial para a sua sobrevida. Considerações finais: Nota-se que o acolhimento inicial realizado pelo técnico em enfermagem, em consonância com reconhecimento das principiais manifestações clínicas identificadas pelo enfermeiro da classificação de risco e o cumprimento criterioso do tempo porta ECG pelo enfermeiro da sala verde em sinergia com toda equipe multidisciplinar aponta para um desfecho positivo na evolução desses pacientes.