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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS E A CULTURA NÃO PUNITIVA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Giovanna Karinny Pereira Cruz de Andrade
Autores:
  • Aline Débora Vieira do Amaral
  • Victor Henrique Soares Silva Marques
  • Anna Larissa de Castro Rego
  • Cláudia Cristiane Filgueira Martins
  • Aíssa Maria de Freitas Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS) a definição de segurança do paciente é a redução de riscos e danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável, tendo em vista tal conceito é relevante ressaltar a importância que a segurança do paciente possui para o dia a dia de uma unidade que presta serviços de cuidados com a saúde para que os danos e riscos a saúde dos usuários seja reduzido ao mínimo aceitável. OBJETIVO: analisar a cultura de notificação de eventos adversos a partir da perspectiva dos profissionais de uma unidade de terapia intensiva de uma instituição pública que compõe a Rede de Atenção Materno-Infantil do município de Natal, estado do Rio Grande do Norte, região nordeste do Brasil. METODOLOGIA: Trata- se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo e analítico de abordagem quantitativa que abordou a cultura de notificação de eventos adversos no ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva. Os dados foram coletados através do E-questionário de Cultura de Segurança Hospitalar, no primeiro semestre de 2023. RESULTADOS: um total de 68 profissionais que atuavam direta e/ou indiretamente nos cuidados aos pacientes participaram da pesquisa, dentre eles técnicos de enfermagem (39,71%), fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos (13,24%), enfermeiros (11,76%), técnicos de radiologia, laboratório e farmácia (11,76%), médicos do corpo clínico (8,82%), farmacêuticos (5,88%), nutricionistas (2,94%), e outros (5,88%). Quanto a cultura de notificação de incidentes/eventos adversos identificou-se que 79,41% dos participantes relataram não ter realizado nenhuma notificação nos últimos 12 meses. Com relação a perspectiva de punição que envolve o ocorrência de um erro relacionado ao cuidado em saúde 53,8% dos profissionais consideram que seus erros podem ser usados contra eles; 53,1% acredita que quando um evento é notificado, parece que o foco recai sobre a pessoa e não sobre o problema; e 64,2% dos profissionais temem que seus erros sejam registrados em suas fichas funcionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo possibilitou refletir sobre a cultura de notificação enquanto dimensão da segurança do paciente que busca a criação de um ambiente positivo para notificação de incidentes e formulação de ações e gestão de mudanças mediado por um processo contínuo de aprendizagem organizacional.