INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI)corresponde ao lugar destinado ao cuidado a pacientes com algum risco de vida e que precisam de uma assistência especializada e permanente. Nesse sentido, o profissional de enfermagem permanece em maior tempo no cuidado intensivo ao paciente da UTI, ocasionando um alto nível de sobrecarga mental. OBJETIVO: Descrever sobre a saúde mental do enfermeiro nas unidades de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, estudos foram selecionados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados MEDLINE e LILACS e BDENF. A busca inicial se deu através dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), em cruzamento com o operador booleano and, da seguinte forma: "Saúde mental"; and "Equipe de enfermagem"; and "Terapia Intensiva", encontrados 86 estudos. Critérios de inclusão: artigos em português e inglês, publicados na íntegra em texto completo nos últimos cinco anos (2018-2023), Critérios de exclusão: revisões de literatura, trabalhos duplicados e os que não contemplassem o objetivo do estudo. Após a aplicação dos critérios, leitura e análise foram selecionados 5 artigos para compor essa revisão RESULTADOS E DISCUSSÃO: As evidências mostram que há uma predominância do sexo feminino nessa problemática e a idade varia entre 28 e 59 anos. Sabe-se que a UTI é uma unidade destinada ao cuidado de pacientes em estado crítico, sendo necessário uma atenção e assistência contínua. A complexidade do trabalho da enfermagem nesse meio traz à tona um sofrimento psíquico decorrente da rotina extremamente cansativa, pouco reconhecimento profissional, estresse ocupacional, doenças ocupacionais, absenteísmo e acidentes de trabalho. Com isso, fica evidente o quanto esses profissionais necessitam de ações para enfrentamento do esgotamento psicológico. CONCLUSÃO: Diante do exposto, compreende-se que as mudanças sociais nas últimas décadas tiveram como função trazer inúmeras melhorias às condições de trabalho para a equipe de enfermagem na UTI. Entretanto, percebe-se o desmembramento do desgaste enfrentado pela categoria de enfermagem nos tempos atuais, relação essa direta com as alterações das relações de trabalho e exacerbação das funções administrativas. Desse modo, torna-se um fator primordial das instituições de saúde, buscar o acompanhamento psicológico, promoção de atividades educativas e melhores condições de trabalho, visando uma maior qualidade de vida do profissional nos serviços de saúde.