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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PROCESSO DE ENFERMAGEM NO CUIDADO COM A SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Maria Letícia de Oliveira Silva
Autores:
  • Livia Karen Ferreira Costa Aguiar
  • Luís Fernando Reis Macedo
  • Maria Dalva Maia Fechine
  • Kenya Waleria de Siqueira Coelho Lisboa
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Descrita pela primeira vez em 1894 a Síndrome de Arnold-Chiari consiste em uma má-formação que afeta o tronco cerebral, o cerebelo e a medula espinhal, a qual foi subdividida em quatro tipos: no tipo I, ocorre um deslocamento das amígdalas cerebrais, que sofrem herniação para através do forame magno e causa uma compressão medular; no tipo II, a herniação é através do forame magno, quarto ventrículo e porção inferior do tronco cerebral; no tipo III, caracterizado pela encefalocele occipital; o tipo IV é caracterizado por uma hipoplasia ou aplasia do cerebelo, normalmente, sendo incompatível com a vida. O objetivo da pesquisa consiste em descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem na utilização do processo de enfermagem (PE) frente a má-formação de Arnold-Chiari. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido durante as práticas da disciplina de Saúde do Adulto, em um hospital de médio porte e alta complexidade localizado na região do Cariri, durante o mês de abril de 2023. Os acadêmicos, primordialmente aos cuidados e a implementação do PE, juntaram-se em grupo de estudo para realizar buscas na literatura acerca dos cuidados direcionados a esse paciente. Assim, observa-se que condições de impacto neurológico, a depender do grau de manifestação pode ser, para além de um limitante da qualidade de vida dos indivíduos, um fator preocupante para eles e os familiares. Assim, foi possível prestar os cuidados colhendo o histórico de enfermagem; implementando diagnósticos, os quais: a) Deambulação prejudicada; b) risco de trombose e; c) integridade da pele prejudicada. Planejamento de enfermagem, os quais: a) Incentivar a deambulação e orientar paciente e familiares quanto a quedas; b) Monitorar sinais de desequilíbrios hemodinâmicos e; c) Observar integridade da pele a cada troca de curativos; Implementação e Avaliação contínua, sempre monitorados por uma preceptora. Por fim, através da atuação em campo, conclui-se que, para além do cuidado físico a pacientes neurológicos, a atuação da enfermagem se depara com cuidados que envolvem o âmbito mental e psicológico como uma forma de assegurar a assistência de enfermagem de qualidade. Ademais, a importância da aplicação do processo de enfermagem, como constituinte da Sistematização da assistência de enfermagem, se apresenta como um papel fundamental tanto para a construção profissional do enfermeiro, como para o aprendizado de estudantes de enfermagem durante as práticas clínicas.