Introdução: a violência contra a mulher pode ser definida como qualquer ato ou conduta, baseada em gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual, psicológico, patrimonial e moral, tanto na esfera pública quanto na privada. Material e Método: trata-se de uma revisão integrativa (RI). Para a busca dos estudos primários incluídos na presente RI, foram utilizadas as bases de dados: PubMed, Web of Science, LILACS, CINAHL, Embase e Google Scholar. A pergunta norteadora foi elaborada e norteada segundo a estratégia PICO e para a avaliação da qualidade metodológica, foram utilizados os instrumentos propostos pelo Joanna Briggs Institute. Resultados e Discussão: a busca nas bases de dados identificou um total de 2.684 estudos potencialmente elegíveis, sendo 70 duplicados e removidos pelo gerenciador de referências EndNote online e 394 duplicados e removidos no aplicativo web Rayyan. Após a leitura de títulos e resumos dos 2.220 estudos, foram excluídos 2.187, sendo, 1.841 estudos com tema diferente do proposto nesta RI, 226 eram revisões sistemáticas, 24 RI, 19 revisões de escopo, 15 relatos de casos e uma carta-resposta e um editorial, 49 pela ausência da assistência do enfermeiro, e 11 pela ausência da assistência na Atenção Primária à Saúde. Assim, 33 estudos foram analisados pela leitura na íntegra e selecionados seis estudos. Após, foi realizada busca no Google Scholar e foram selecionados mais quatro estudos e ao final 10 estudos fizeram parte desta RI. Conclusão: espera-se que as evidências identificadas possam subsidiar ações voltadas para uma assistência de qualidade e humanizada do enfermeiro frente as mulheres vítimas de VPI. Desta forma, colaborar para a tomada de decisão dos enfermeiros na prática clínica, especialmente na Atenção Primária à Saúde.