A fragilidade é uma síndrome geriátrica importante, caracterizada por declínios associados à idade na reserva fisiológica e função em vários sistemas de órgãos, levando a uma maior vulnerabilidade para resultados adversos à saúde. Dois modelos principais de fragilidade foram descritos, o fenótipo de fragilidade que define a fragilidade como uma síndrome clínica que apresenta três ou mais dos cinco critérios fenotípicos: fraqueza, lentidão, baixo nível de atividade física, exaustão autorreferida e perda de peso não intencional e o índice de fragilidade que define fragilidade como déficits cumulativos. Objetivos: Identificar na literatura os principais instrumentos de avaliação do idoso frágil. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, sendo pesquisado no portal regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (Scielo), utilizando os termos de busca “avaliação”, “Enfermagem”, “idoso” e “fragilidade”. Incluíram-se artigos em português e publicado nos últimos cinco anos. Resultados: Foram selecionados 12 artigos, sete na Scielo e cinco na BVS. Observou-se que a identificação de idosos frágeis ou potencialmente frágeis, com avaliação e intervenção subsequentes apropriadas, constitui um pilar do cuidado geriátrico para a crescente população idosa. Dos artigos selecionados na Scielo dois utilizaram o fenótipo da Fragilidade de Fried, dois a Escala de Fragilidade de Edmonton, dois o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional e um estudo utilizou a Escala Visioanalógica de Fragilidade. Nos cinco artigos selecionados publicados na BVS três utilizaram o fenótipo de fragilidade proposto por Fried e dois estudos utilizaram dois intrumentos, no primeiro, escala de fragilidade clínica (CFS) e questionário PRISMA-7 e no segundo estudo utilizou-se Escala de Fragilidade de Edmonton e o Índice de Fragilidade de Tilburg. Considerações finais: Os diversos instrumentos para rastrear o risco de síndrome da fragilidade incluem critérios físicos, avaliação neurológica, sintomas psicológicos e resultados de exames laboratoriais. Dentre os principais e mais citados instrumentos conhecidos para identificar a fragilidade baseiam-se no modelo fenotípico de Fried et al. Na última década, inúmeras tentativas foram feitas para encontrar os critérios que melhor identificam esses pacientes frágeis, mas ainda não existe um consenso na literatura.