Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
DOR DE IDOSOS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Relatoria:
LIA RAQUEL DE CARVALHO VIANA
Autores:
- Cecília Alexandrina de Farias Pontes
- Amanda Guedes de Lima dos Santos
- Érica Maria Belmiro dos Santos
- Cleane Rosa Ribeiro da Silva
- Kátia Neyla de Freitas Macedo Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dor é um dos sintomas mais comuns em pacientes com câncer devido ao dano tecidual causado pela degeneração celular causada pela presença do tumor. Presente também como efeito colateral durante a terapia, a dor pode comprometer a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Objetivo: Avaliar a dor de idosos em tratamento oncológico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, transversal e descritiva, com abordagem quantitativa realizada com 139 participantes em um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia no município de João Pessoa-PB. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2019 por meio de entrevistas individuais e aplicação do Questionário de Dor de McGill. Em seguida, os dados foram digitados e armazenados no Microsoft Office Excel e importados para o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22., para realização da análise descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, sob CAAE Nº 88994918.1.0000.5188 e parecer nº 2.782.097. Resultados: Observou-se uma maior frequência do sexo feminino (59,7%), com 60 anos a 69 anos (64,0%), casados (46,7%), com escolaridade de um a quatro anos de estudo (51,6%), com renda familiar de um a três salários mínimos (68,4%). Em relação aos dados clínicos dos participantes, identificou-se, dentre as comorbidades autorreferidas, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (72,6%) e com histórico familiar (65,5%) de câncer. Os fatores de riscos externos mais frequentes foram a inatividade física (87,0%) e o tabagismo (66,2%). Sobre os dados referentes ao câncer, destacou-se uma maior frequência de câncer de mama (46,8%), realizando quimioterapia (46,7%) e com tempo de tratamento entre um a seis meses (68,3%). Na avaliação da dor, observou-se que 68,0% dos pacientes apresentaram queixas de quadro álgico, com maior frequência de dor moderada (50,3) e da palavra cansativa (49,7%), pertencente à dimensão afetivo-motivacional, para defini-la. Considerações finais: A avaliação da dor durante o tratamento oncológico torna-se uma ferramenta útil e relevante para o desenvolvimento de um plano de cuidados de enfermagem direcionado às especificidades de cada paciente, visto que fornece subsídios sobre a percepção individual acerca deste sintoma, minimizando os impactos negativos sobre o bem-estar e a qualidade de vida dessa população.