LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE MUNICIPIO DO INTERIOR PAULISTA
Relatoria:
Marli Teresinha Cassamassimo Duarte
Autores:
  • JULIA MARIA AGUIAR
  • Tainá Soares Nunes
  • Vera Lúcia Pamplona Tonete
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A cultura de segurança é definida como conjunto de ações, competências e comportamentos que definem o comprometimento com a gestão da segurança, suprindo a punição pela chance de o profissional e a equipe aprenderem com as falhas e melhorarem a assistência à saúde. Tendo-se em vista a relativa escassez de estudos sobre a cultura de segurança na Atenção Primária à Saúde, propôs-se o presente estudo. Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família de município do interior paulista. Método: Estudo transversal, envolvendo 59 participantes de várias categorias profissionais, atuantes há pelo menos 12 meses nas equipes de Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2022, por meio da aplicação do instrumento autorrespondido “Medical Office Survey on Patient Safety Culture”, traduzido, adaptado e validado para o Brasil, composto por: Seção A - “segurança do paciente e qualidade da assistência”; Seção B - “troca de informações entre a equipe e outras instituições de serviços de saúde”; Seção C - “trabalhando neste serviço de saúde”; Seção D - “comunicação entre os profissionais e o acompanhamento do paciente”; Seção E - “apoio dos profissionais pelos gestores/administradores/líderes”; Seção F - “seu serviço de saúde”; Seção G - “avaliação global sobre o serviço de saúde prestado”; Seção H - “prática profissional”; Seção I - comentários dos participantes. As seções foram classificadas em positivas (75% ou mais de respostas positivas); neutras (respostas positivas maiores que 50% e menores que 75%) e negativas (respostas positivas menores ou iguais a 50%). Também foi aplicado questionário sobre aspectos sociodemográficos, de formação e experiência dos participantes. Os resultados foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (89,9%) e brancos (76,2%); a totalidade tinha ensino médio ou maior escolaridade, as categorias profissionais predominantes foram: enfermeiros (27,1%), técnicos de enfermagem (20,3%) e agentes comunitários de saúde (20,3%). As seções C e E foram negativas, as seções D e F foram neutras, e, apenas a seção G foi positiva. Conclusão: A cultura de segurança do paciente nos serviços investigados configurou-se como desfavorável ao cuidado seguro. Portanto, sugerem-se estratégias de fortalecimento da cultura de segurança do paciente.