INTRODUÇÃO: A sepse ocorre quando há uma inflamação generalizada que atinge a corrente sanguínea, majoritariamente é desencadeada por bactérias gram-negativas, mas pode ser causada por bactérias gram-positivas, fungos e vírus. Após a entrada desses microrganismos na corrente sanguínea, ocorre uma resposta imune desordenada por meio de citocinas e mediadores bioquímicos, produzindo uma resposta inflamatória com efeitos variados, aumentando a permeabilidade e instabilidade capilar, provocando perfusão inadequada e ativando o sistema de coagulação, que começa a formar coágulos independentemente da ocorrência de sangramentos. Com evolução indefinida e progressão imprevisível, torna-se um quadro difícil de tratar, necessitando de engajamento da equipe para diagnóstico e terapêutica. Casos de sepse são recorrentes em unidades de saúde, quando não tratados, podem evoluir para quadros mais complicados de choque séptico, parada cardiorrespiratória e óbito. OBJETIVO: Trocas de experiências entre enfermeiros sobre a atuação da enfermagem em casos de sepse em uma unidade pública de saúde. METODOLOGIA: Através da apresentação de seminário comentado com caso clínico e roda de conversa com enfermeiros no núcleo de formação permanente do Hospital Regional José Fernandes Salsa, na cidade de Limoeiro - Pernambuco, um hospital público, discutiu-se a atuação do enfermeiro e a importância da equipe de enfermagem para o tratamento dos casos de sepse. Bem como o manejo clínico, intervenções, diagnósticos, cuidados e resultados esperados. RESULTADOS: Apresentou-se a fisiopatologia, manifestações clínicas, evolução, caso clínico, manejo de enfermagem e plano de intervenção acerca de um caso de assistência ao paciente grave com sepse, foram comentados os sítios de infecção que podem levar à sepse, como feridas e infecções urinárias, que passam de forma direta ou indireta pelas mãos da enfermagem, pois procedimentos como sondagem vesical e tratamento de feridas são realizados pela equipe de enfermagem que podem desencadear casos de sepse. Houve troca de experiências entre a equipe sobre como agir diante desses casos e medidas que reduzem o aparecimento, como a realização dos procedimentos utilizando técnica estéril de forma correta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Momentos de trocas de experiências e discussão de casos clínicos são de suma importância para as equipes de enfermagem, pois há uma reciclagem e padronização da assistência de forma positiva em forma de educação continuada.