INTRODUÇÃO: O isolamento social e a permanência em casa enquanto medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de conter a propagação da COVID-19, potencializou e contribuiu para o aumento da violência contra as mulheres em nosso país. Segundo a OMS, os casos de feminicídio cresceram 22,2% entre março e abril do ano de 2020 no Brasil. Dessa forma, o crescimento descomunal da taxa violência pode resultar em agravos de saúde ou até mesmo na morte dessas mulheres. OBJETIVO: Analisar as práticas de violência contra a mulher cometidas no Brasil durante a pandemia de COVID-19. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva, com abordagem qualitativa. A busca de artigos foi realizado junto às bases de dados secundárias da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo as mesmas: LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando os seguintes descritores e suas combinações booleanas “Violência Doméstica AND Mulher AND COVID-19”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram analisados os 9 artigos científicos publicados em periódicos nacionais que abordam sobre a violência contra a mulher cometida no Brasil durante a pandemia de COVID-19. A partir da análise do escopo da produção científica nacional sobre a violência contra a mulher cometida no Brasil durante a pandemia de COVID-19, optou-se por apresentar os resultados e discussão por meio da construção de unidades temáticas. Assim, produziu-se duas unidades temáticas intituladas: A Violência Contra A Mulher Como Impacto Da Pandemia; Desafios, Proteção e Distanciamento Social. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, percebe-se que a pandemia causada pelo novo coronavírus acentuou em nosso país problemáticas já existentes, entre as quais cita-se a Violência contra a Mulher, que em meados do século XXI continua sendo um fato recorrente, com raízes históricas e traços patriarcais.