Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
EXAMES LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS EM GESTANTE E RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Relatoria:
Érica Patrícia Azevedo Souza de Castro
Autores:
- Edinilza Ribeiro dos Santos
- Vicente Fortunato de Lima Filho
- Maria Diocléia da Costa Rezzuto
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução. As Infecções Sexualmente Transmissíveis causam prejuízos na saúde reprodutiva e infantil. Objetivo. Identificar as proporções de exames laboratoriais realizados para diagnóstico de sífilis em gestantes (SG) e comparar às recomendações contidas no Protocolo do Ministério da Saúde (MS) para prevenção e controle da sífilis, em gestantes e da transmissão vertical. Método. Trata-se de um estudo observacional transversal, com casos notificados na Atenção Primária à Saúde (APS) de Manaus, entre março e agosto de 2022. Os dados foram obtidos nas fichas de notificação, sendo incluído o total de casos notificados no referido período. Fez-se análise descritiva. O projeto aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa (Plataforma Brasil, Parecer Nº 5.245.265). Resultados. Dos 516 casos analisados de gestantes com diagnóstico de sífilis, houve predomínio da faixa etária de 20-29anos (60,3%), de escolaridade correspondente ao ensino médio completo/incompleto (70,5%) e de raça/cor autodeclarada parda (82,9%). Segundo recomendações do MS, os exames laboratoriais para estabelecer o diagnóstico são de dois tipos: diretos e imunológicos, sendo recomendados na notificação de casos de SG os dois testes imunológicos: “treponêmicos” e “não treponêmicos”. A presente análise identificou que o teste “treponêmico” foi realizado em 94,8% dos casos e o “não treponêmico” em 67,4%. Assim, verificou-se que houve maior oferta de testes treponêmicos para diagnóstico. Entretanto, o teste “não treponêmico”, além de confirmatório, é o que permite o monitoramento clínico e da resposta terapêutica. Considerações finais. Os resultados dessa investigação mostraram uma lacuna entre as condutas recomendadas pelo MS para definição e acompanhamento do diagnóstico de SG e as observadas nos casos notificados de SG na APS de Manaus: em cerca de 1/3 dos casos, o diagnóstico não foi confirmado e a resposta terapêutica não foi monitorada.
Palavras-chave: Atenção Primária; Sífilis; Teste Diagnóstico.