De acordo com o Ministério da Saúde entre as precauções padrão para o controle da saúde do trabalhador está o uso de EPIs, regulamentado no Brasil pela Norma Regulamentadora nº 32 (NR–32) para amparar o profissional exposto ao risco de infecção, perfuração ou corte, minimizando os riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e, consequentemente, permitir a segurança dos pacientes. O presente estudo teve por objetivo avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem na adesão de equipamentos de proteção individual no CME. Para avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem na adesão de equipamentos de proteção individual no CME, realizou-se um estudo com técnicos de enfermagem, de ambos os sexos e idade entre 25 e 49 anos, com base na abordagem qualitativa que melhor observa o fenômeno proposto. Para a coleta de dados foi realizada a entrevista semiestruturada, individualizada e gravada, com os depoimentos transcritos e avaliados pela análise de conteúdo em que emergiram cinco categorias temáticas. Os profissionais têm conhecimento da importância dos equipamentos de proteção individual, embora não façam uso dos mesmos rigorosamente. A necessidade de fiscalização e treinamento pelo enfermeiro para promover o melhoramento do serviço e reduzir riscos ocupacionais foram percebidos. As autoras recomendam que as instituições de saúde adotem as medidas profiláticas e que estejam adequadas aos trabalhadores para não causar danos à saúde mental do trabalhador.