Introdução: As novas tecnologias, utilizadas na rotina social e nas instituições de saúde, geram novo confronto ético, considerando o registro de imagens; que tem sido ainda mais utilizado devido o crescimento do uso de redes sociais virtuais de maneira exponencial no Brasil. Diante da facilidade de registrar e reproduzir imagens ou situações vivenciadas, os profissionais da saúde, e especificamente a enfermagem, devem ficar atentos a mais uma ação que pode comprometer a dignidade do paciente e sua privacidade e autonomia. Objetivos: Objetivo Geral: Conhecer a percepção ética de enfermeiros sobre a captação e a reprodução de imagens de pacientes em ambiente hospitalar e sua exposição em mídias sociais. Objetivos Específicos: Identificar aspectos relacionados a autorização para realização de imagens dos pacientes; Investigar a compreensão acerca da preservação da imagem dos pacientes e suas implicações legais;. Conhecer qual a relação da autonomia e privacidade do paciente e o uso de imagens. Metodologia: Pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa, que foi realizada no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes em Campina Grande/PB em setembro de 2019. Foi utilizado um questionário com dados sócio demográficos e de atuação profissional, e um roteiro de entrevista. A amostra foi por conveniência, composta por 15 enfermeiros (as) que exerciam a função na instituição há mais de 6 meses Os dados foram analisados seguindo a perspectiva da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009). A pesquisa obteve aprovação do Comitê Ética em Pesquisa (CAAE Nº 17508119.5.0000.5175) e seguiu as recomendações da resolução 466/12. Resultados E Discussão: Apontaram três categorias temáticas: I-Preservação da imagem do paciente no contexto hospitalar e social; II-Autorização formal para uso de imagens do paciente e as implicações legais; III- Autonomia e privacidade do paciente no uso de imagens. Foram destacados princípios da autonomia e privacidade no ambiente hospitalar, e na relação do uso de imagens do paciente e a extensão destes aspectos nas redes sociais, considerando a autorização formal e aspectos legais. Considerações Finais: Foi evidenciada percepção ética suficiente, incluindo aspectos de conhecimento de critérios legais e princípios desde a beneficência do individuo que está sob os cuidados da enfermagem e preservação da autonomia do paciente no uso de imagens.