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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
“CONVERSA ATÍPICA”: AÇÃO EXTENSIONISTA DE ENFERMAGEM SOBRE A CONVIVÊNCIA COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
Poliana Veras de Brito
Autores:
  • Aline Miranda de Abreu
  • Joana Nágila Ribeiro Figueira
  • Antonia Vitória Elayne Carneiro Araujo
  • Rayla Maria Pontes Guimarães Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) apresenta o Transtorno do Espectro Autista (TEA) como um transtorno do neurodesenvolvimento. Ademais, as principais características do TEA são déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação e interação social, associados à presença de padrões comportamentais restritos, inflexíveis e repetitivos. Esse quadro pode gerar sentimentos como estresse, angústia e sensação de luto à família. A enfermagem, como agente terapêutico, pode e deve intervir, auxiliando na aceitação do diagnóstico e diminuição do sofrimento. OBJETIVOS: Descrever a experiência de uma ação extensionista de enfermagem acerca da convivência com o transtorno do espectro autista. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, do tipo relato de experiência, realizado em maio de 2022, como atividade de extensão da Liga Acadêmica de Saúde da Criança (LISAC), por meio de uma roda de conversa com as mães de crianças diagnosticadas com TEA, abordando a temática “Autismo infantil: impactos do diagnóstico e repercussões nas relações familiares”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se receptividade das mães, que logo foram indagadas sobre os principais sinais identificados na criança, o surgimento da hipótese de autismo, a descoberta do diagnóstico, a aceitação da família, as alterações ocorridas na dinâmica familiar, e, por fim, a sobrecarga materna no cuidado à criança. A sobrecarga no cuidado foi verificada em todas as mães, assim como a dificuldade inicial em aceitar o diagnóstico. Além disso, o sentimento de proteção se sobrepunha a qualquer preconceito. ANÁLISE CRÍTICA: Essa vivência possibilitou melhor compreensão sobre as divergências encontradas no cotidiano de uma família e de uma criança com transtorno do espectro autista na contemporaneidade. CONCLUSÃO: Constatou-se que a demanda de cuidados necessários à criança com TEA pode influenciar na adaptação familiar, resultando no enfrentamento de problemas como conflitos conjugais e sobrecarga de um dos membros por parte de algumas famílias. Ademais, evidenciou-se que o envolvimento dos pais na rotina e na busca por conhecimentos gerou resultados positivos quanto ao nível de suporte das crianças, tornando-as mais independentes e confiantes na realização das atividades cotidianas.