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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MANEJO DE HEMORRAGIA GRAVE NO TRAUMA SOB OLHAR DE UM ENFERMEIRO RESIDENTE EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Relatoria:
Pedro Luiz Pereira Sales
Autores:
  • Velma Dias do Nascimento
  • Elizete Rios de Vasconcelos
  • Valéria Pereira de Farias
  • Ednardo de Sousa Saraiva
  • Carla Maria Sampaio Ribeiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A residência multiprofissional com ênfase em urgência e emergência, na linha de cuidado ao trauma abre espaço para a assistência de pacientes graves em diversos cenários, dentre eles, o de hemoterapia emergencial. Tendo em vista que a partir de um acometimento multissistêmico, o choque hemorrágico é considerado a principal causa de óbito evitável no cenário do trauma. OBJETIVO: Relatar a experiência de um enfermeiro residente no manejo de hemorragias graves. METODOLOGIA: Trata – se de um estudo descritivo, de caráter qualitativo, na modalidade de relato de experiência. A experiência aconteceu no mês de abril de 2023, em hospital terciário referência em traumas no Ceará. RESULTADOS: A atuação do enfermeiro especialista em trauma com foco no gerenciamento da hemorragia grave é de extrema importância, sendo indispensável o conhecimento específico sobre o Protocolo de Manuseio da Hemorragia Grave (MHEG) e a técnica de Recuperação Intraoperatória de Sangue (RIOS), assim como o manejo e as indicações da Tromboelastometria ROTEM, que mapeia o sistema de coagulação e possibilita condutas terapêuticas assertivas e em tempo real. Além disso, no cenário de emergência proporcionado pela residência faz – se necessário dominar as indicações para abertura do protocolo de transfusão maciça pelo escore ABC (Assessment of Blood Consumption) , mediado por quatro parâmetros: trauma penetrante, presente de líquido na cavidade, FAST positivo, frequência cardíaca maior de 120 batimentos/min e pressão sistólica menor que 90 mmHg, onde dois deles positivos, indicam a sua abertura. A partir daí, a administração dos pacotes transfusionais, exames laboratoriais fica sob gerenciamento do enfermeiro em até 24h após abertura do protocolo. Esses domínios desenvolvem uma assistência de enfermagem autônoma e embasada intervindo diretamente no processo ensino – aprendizagem valorizado no programa de residência. CONCLUSÃO: Dessa forma, a atuação do enfermeiro residente em um serviço de hemoterapia referência contribui para uma assistência que garanta a qualidade e segurança, uma vez que a experiência vivenciada reverbera em competência, habilidade, tomada de decisão nos cenários críticos.