Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO: TECNOLOGIA DE BAIXA DENSIDADE COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
Relatoria:
Lorrany Barros Velez
Autores:
- Ana Caroline Cavalcante de Menezes
- Raynne Burity de Farias
- Victor Regis de Lima
- Jéssica Mendes da Silva
- Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: O Tratamento Diretamente Observado é uma estratégia de controle da Tuberculose baseada na aplicação de tecnologias de baixa densidade de promoção de vínculo e corresponsabilização entre os agentes envolvidos, permitindo identificar vulnerabilidades, proporcionando intervenções precoces e potencializando desfechos positivos. Objetivo: Descrever a experiência da extensão universitária através do Tratamento Diretamente Observado da Tuberculose. Métodos: Pesquisa qualitativa tipo estudo de caso múltiplo, com dados coletados mediante observação direta obtida pela equipe extensionista em acompanhamento de 9 pacientes de Tuberculose pulmonar durante a pandemia da Covid-19, identificados abaixo pelas letras A a I. Este projeto de extensão é uma parceria com o Serviço de Referência em Tuberculose de Campina Grande-PB, sendo submetido anualmente à aprovação da Universidade Estadual da Paraíba. Resultados: O critério de encaminhamento dos pacientes à extensão baseou-se na complexidade clínica e/ou social. “A”, sexo masculino, 35 anos, coinfecção TB-HIV; “B”, sexo masculino, 63 anos, com HAS, etilista e ex-tabagista; “C”, sexo feminino, 86 anos, com Alzheimer, DM 2, HAS, etilista, ex-tagabista; “D”, sexo masculino, 54 anos, em oxigenioterapia, apresentando DPOC, tromboembolismo crônico, hipertensão pulmonar, e bronquiectasias decorrente de Tuberculose prévia; “E”, sexo masculino, 72 anos, com neoplasia no fígado, todos supracitados obtiveram cura. “F”, sexo masculino, 71 anos, com HAS, DM 2, tabagista, tratamento de 12 meses, ao longo dos quais sofreu fratura na lombar e pé, devido à queda de própria altura; “G”, sexo feminino, 75 anos, com HAS, DM 2 e Insuficiência Renal Crônica; estes faleceram por causas externas à tuberculose. “H”, sexo masculino, 18 anos, etilista, tabagista, usuário de drogas ilícitas, e apresentando vulnerabilidades sociais acarretando no abandono do tratamento. “I”, sexo masculino, 48 anos, etilista, tabagista, histórico de AVC, atualmente no terceiro mês de tratamento, apresentando BAAR-. Considerações finais: Apesar das barreiras ocasionadas pela pandemia, o Tratamento Diretamente Observado se firma como estratégia resolutiva e de impacto positivo para o controle da Tuberculose, sobretudo diante situações de maior complexidade clínica e/ou social, ademais, a parceria serviço-extensão-paciente, como tecnologia de baixa densidade, fortalece os indivíduos envolvidos proporcionando benefícios atemporais.