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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NAS REGIÕES BRASILEIRAS
Relatoria:
NATÁDINA ALVES SOUZA CAMPOS
Autores:
  • Amália Nascimento do Sacramento Santos
  • Tainara Costa dos Santos
  • Miriam Jesus Cruz
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Essa patologia tem gerado grandes problemas, ao longo dos anos, à saúde pública. Infecções durante a gestação podem provocar a sífilis congênita, sendo associada a altas taxas de mortalidade neonatal e complicações graves ao concepto. Objetivo: Descrever o perfil dos casos de sífilis na gestação e congênita nas regiões brasileiras no período de 2016 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal, de natureza quantitativa, por meio de dados secundários disponíveis no Sistema de Informações de Agravos e Notificação (SINAN), referentes aos casos confirmados de sífilis na gestação e congênita nas regiões brasileiras. Foram analisadas as variáveis raça-cor, faixa etária, classificação da sífilis, realização de exames e casos congênitos. Resultados: No período estudado foram registrados 271.274 casos de sífilis em gestante, sendo 46,27% deles na região Sudeste. Gestantes negras (pretas e pardas) foram a maioria dos casos, 62,6% e a faixa etária dos 20-39 anos, com 71,97%. Os diagnósticos foram classificados majoritariamente em quadros latentes (34,67%) e primários (26,57%). O teste treponêmico foi reativo em 77,63% dos casos e não realizado em 13,54%; de igual modo, os testes não treponêmicos apresentaram valores semelhantes (reativo 78,25%; não realizado 12,37%). Observando os casos de sífilis congênita (2016-2020), foram confirmados 118.750 diagnósticos, destes, 81,78% foram acompanhados pelo pré-natal, gestantes na faixa etária dos 20-29 anos somaram 54,26% e adolescentes, de 15-19 anos, foram 22,93%. Considerações Finais: Os achados evidenciam a necessidade de ampliação e melhorias nas políticas de combate à sífilis, consolidando as redes de atenção, fortalecendo ações de prevenção da transmissão vertical, sobretudo nas populações mais vulnerabilizadas.