Introdução: A experiência da hospitalização prejudica o desenvolvimento do recém-nascido prematuro (RNPT) ao longo da vida. No entanto, a oferta de cuidado humanizado pode minimizar os danos causados pela prematuridade e pela hospitalização. A técnica do banho de ofurô, que consiste na imersão do recém-nascido (RN) em água aquecida, em posição vertical, simula o ambiente uterino, proporcionando bem-estar e melhora fisiológica ao RN. O enfermeiro possui competência técnica e científica para a execução da técnica quando capacitado. A utilização de tecnologias educacionais (TE) do tipo vídeo instrucional, são ferramentas que favorecem a incorporação de novas práticas e mudança de comportamento nos serviços de saúde. A disponibilidade de TE com conteúdo adequado, estrutura e apresentação que facilitam o aprendizado, contribui com a disseminação do conhecimento e incorporação de novas técnicas na rotina assistencial. Objetivo: Validar junto ao público-alvo o vídeo instrucional “Técnica Banho de Ofurô em Recém-nascidos Hospitalizados em Unidades Neonatais”. Metodologia: Estudo metodológico de validação tecnológica, conduzido com 17 enfermeiros de unidades neonatais de três maternidades públicas de Manaus. Os dados foram coletados entre julho e novembro de 2022, pela aplicação de um instrumento composto pelas dimensões avaliativas: Organização, Apresentação e Conteúdo. Os dados foram organizados e analisados em Excel, aplicando o Índice de Validade de Conteúdo e o coeficiente de Kappa. Resultados: O vídeo foi considerado válido pelo público-alvo (IVC= 0,93; K= 0,91). As dimensões avaliadas obtiveram IVC acima de 0,80 em todos os itens. Foram registradas sugestões para melhorias nos itens “facilidade de entendimento de conteúdo” e “contribuição para a qualidade da assistência” da dimensão Conteúdo. Considerações finais: O vídeo instrucional “Técnica Banho de Ofurô em Recém-nascidos Hospitalizados em Unidades Neonatais”, é uma tecnologia válida para ser utilizada em treinamento de enfermeiros para a execução do banho de ofurô, contribuindo para humanização da assistência ao recém-nascido prematuro.