Introdução: Os Idosos quando recebem o diagnóstico de doença crônica, sem a possibilidade de cura, instaura-se os cuidados paliativos. A enfermagem tem um papel crucial nesse contexto, através do raciocínio clinico, verificando a assistência cotidiana necessária. Objetivo: Descrever como a enfermagem pode aplicar a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) usando a espiritualidade, visando o cuidado integral para pacientes em cuidados paliativos por doenças crônicas. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, retrospectiva, em inglês e português, nas bases do Google acadêmico e Scielo, no período de 2007 a 2023. Resultados: No decorrer desse estudo, um dos cuidados à frente do paciente portador de uma doença que não possui a possibilidade de cura é a mudança de ótica verificando que o tratamento não modifica a doença, mas, afasta os princípios que idealizam o sentido de que não há mais o que fazer com aquele paciente. Os cuidados prestados têm fundamentos científicos possibilitando a melhora da qualidade de vida e influenciando positivamente o curso da doença. O paciente terminal busca na espiritualidade razões para ter um enfrentamento aos problemas de saúde e para proporcionar bem-estar diante da morte, caracterizada por uma relação individual de experiência como transcendente, buscando sentido no existir e na relação com o sagrado. O enfermeiro tem um papel de desenvolver uma linha de cuidado centrada no indivíduo, avaliando a atenção prestada e a indicação de qualidade de assistência integral. Promovendo avaliação regular e cuidando do indivíduo em sua plenitude, oferecendo total suporte e influenciando na melhora da sua qualidade de vida e compreendendo a morte como um processo natural e reafirmando a vida. A redução de ansiedade, dor cansaço e sonolência pode ser obtida através da pratica da espiritualidade com a musicoterapia de salmos, apontado como um efetivo instrumento com pacientes terminais. Conclusão: O enfermeiro pode aplicar a SAE usando a espiritualidade, visando o cuidado integral para pacientes em cuidados paliativos por doenças crônicas.