Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
DENISSON SILVA NASCIMENTO
Autores:
- Rennan Martins Ribeiro
- Tainá Silva Nascimento
- Milena Mendes Fontes
- Desyreé Monique Vieira Rocha
- Natalie Oliveira Santana
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Derivação Ventricular Externa (DVE) é comumente utilizada em pacientes críticos para promover a drenagem do líquor em pacientes com disfunção neurológica relacionada a hidrocefalia e hipertensão intracraniana. Assim, o enfermeiro de cuidados intensivos necessita de habilidades para o manejo desses pacientes. OBJETIVO: Descrever os cuidados de enfermagem aos pacientes em uso de DVE internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência da implementação dos cuidados de enfermagem aos pacientes neurocríticos em um Hospital Filantrópico em Sergipe. RESULTADOS: Na maioria dos procedimentos cirúrgicos realizados na instituição utiliza-se DVE como padrão ouro no tratamento dos pacientes com patologias neurológicas, principalmente em microcirurgias de ressecção de lesão expansiva cerebral. Os pacientes neurocríticos são admitidos no pós-operatório imediato em Unidade de Terapia Intensiva, a qual dispõe de tecnologias e monitorização contínua da equipe multiprofissional. Considerando as evidências clínicas e técnicas assistenciais associadas aos cuidados prestados aos pacientes com a DVE, são implementadas intervenções de enfermagem que auxiliam no tratamento e redução de complicações relacionadas ao uso da DVE, dentre elas, destacam-se:1-Elevação da cabeceira do leito entre 15-30º; 2-Manutenção sistema de drenagem da DVE: altura do nível de escoamento entre 10 e 20 cmH2O em suporte exclusivo, alinhamento do cateter ao conduto auditivo externo com régua niveladora; clampeamento do sistema durante transporte e procedimentos, desclampeamento e verificação sequencial do sistema após procedimentos; 3-Curativo com técnica asséptica; 4-Controle de drenagem: volume, aspecto e coloração a cada turno e monitoramento do nível de consciência a cada 2 horas; 5-Cuidados com cateter e bolsa de drenagem: manipulação do sistema com técnica asséptica, coleta de líquor na porta distal, esvaziamento da bolsa quando 2/3 da capacidade, vigilância para obstrução e tracionamento do cateter. CONCLUSÃO: As intervenções de enfermagem ao paciente com DVE exigem competências específicas garantindo assim um cuidado seguro, individualizado e baseado em evidências cientificas.