Introdução: O Processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que visa contribuir para os cuidados prestados ao cliente, através de etapas e de maneira organizada e segura. Conforme a Resolução COFEN 358/2009, em seu 5º artigo, o Auxiliar e Técnico de Enfermagem, supervisionados e orientados pelo Enfermeiro participam da execução do Processo de Enfermagem, realizando as ações de acordo com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987. Objetivo: Relatar a experiência de uma Roda de Conversa sobre Processo de Enfermagem com Técnicos e Auxiliares de Enfermagem de uma Instituição Hospitalar Pública do Estado de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência referente ao entendimento de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem sobre o Processo de Enfermagem e as suas etapas. A atividade foi realizada com a participação de 10 (dez) Técnicos e 6 (seis) Auxiliares de Enfermagem, através de uma Roda de Conversa, técnica que vem sido utilizada com frequência nas práticas educativas, frente a provocação de um assunto, proporcionando a aproximação entre os sujeitos nos mais diversos cotidianos. Resultados: A Roda de Conversa aconteceu durante o período de integração dos novos colaboradores, considerando as duas categorias de profissionais e a questão discutida foi sobre o significado do Processo de Enfermagem e as suas etapas durante dinâmica de trabalho desses profissionais. A partir do tema trabalhado na Roda de Conversa, foi possível evidenciar fragilidades de conhecimentos para as duas categorias de profissionais, acerca do Processo de Enfermagem e as suas etapas e quando explicado cada etapa do processo, todos relataram que não tinham conhecimentos da resolução COFEN 358/2009 e tão pouco das etapas do Processo de Enfermagem. Conclusão: A atividade foi positiva para o fortalecimento do Processo de Enfermagem e a sua aplicabilidade na prática, além de ter criado um vínculo grupal interativo para os novos colaboradores. Ressalta-se a importância do tema ser trabalhado durante a formação e na qualificação das duas categorias de profissionais, tanto no âmbito das escolas técnicas, assim como, nos serviços de educação permanente e continuada das instituições de saúde, considerando que a formação profissional há de contribuir para que esses profissionais alcance a necessária competência técnica, científica e tecnológica para o cuidado com a paciente.