Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS SOBRE UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO MANCHESTER
Relatoria:
marcia christino macedo
Autores:
- Adriana Maria Barbosa
- Amaury Freitas Miranda
- Annemarie Katte Garcia Camargo
- Elisia Rosa da Luz dos Reis
- Eloisa Prestes Santos Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O sistema triagem de Manchester, criado em 1994 em Manchester, Reino Unido, é um protocolo de classificação de risco válido, seguro e confiável sendo aplicado em unidades de emergência em vários países, entre eles o Brasil. Sua metodologia baseia-se na queixa principal do paciente que indica o fluxograma a ser aplicado, este contém discriminadores que conforme o relato fornecido e os sinais e sintomas encontrados definem a prioridade do atendimento, assim, o paciente é classificado em uma das cinco categorias: emergente (vermelho), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul). Para cada categoria existe um tempo, alvo de atendimento, que são, respectivamente, 0, 10, 60, 120 e 240 minutos. Objetivo: Relatar as percepções de enfermeiros sobre a utilização do protocolo de classificação de risco Manchester. Metodologia: Relato de experiência de seis enfermeiros lotados em uma Unidade de Atendimento de Emergência (UPA) na região sul do Brasil sobre a utilização do protocolo de Manchester. O percurso da elaboração compreendeu três etapas: descrição, de maneira individual, das percepções sobre a utilização do protocolo, leitura flutuante seguida de compilação dos apontamentos descritos e discussão sistematizada. Resultados: O protocolo foi considerado ferramenta que padroniza a conduta dos enfermeiros, além disso, o conhecimento adquirido por meio do curso foi imprescindível na eficiência da classificação dos pacientes, a falta de conhecimento, da população atendida na UPA, sobre o protocolo de Manchester gerou necessidade de explicações do porquê da cor destinada ao atendimento, especialmente, nos pacientes classificados como verde e azul, contudo, nos classificados em amarelo, laranja e vermelho constatou-se satisfação quanto a celeridade do atendimento. E por fim, a utilização do protocolo de Manchester nos pacientes encaminhados à sala de estabilização e sala vermelha proporcionou empoderamento aos enfermeiros frente a questionamentos de alguns médicos, visto estarem respaldados legalmente. Conclusão: A utilização do protocolo de Manchester é de fundamental importância na organização, eficiência e qualidade do atendimento prestado na UPA, pois prima pelo princípio da equidade do Sistema Único de Saúde por assistir com prioridade e humanização o paciente de maior risco dentro do tempo estabelecido conforme avaliação.