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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
COMPLICAÇÕES ENFRENTADAS PELOS RN’s MEDIANTE O MAL POSICIONAMENTO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
Relatoria:
Ana Caroline Santos Lima
Autores:
  • Deisy Wéliny Lucena dos Santos
  • Edlene Régis Silva Pimentel
  • Hellen Rayanne Costa Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Bem sabe-se as dificuldades enfrentadas para a obtenção de um acesso vascular no neonato devido a fragilidade da rede venosa superficial, esse tipo de acesso costuma ser de curta duração, tendo que repetir o procedimento, o que acaba fragilizando o recém-nascido (RN). Mediante isto, o uso do cateter central de inserção periférica tem se tornado uma opção cada vez mais recorrente na hora de realizar um acesso, pois colocado de maneira correta tem maior duração, conferindo maior segurança e facilitando a administração de soluções irritantes, vesicantes e hiperosmolares. Entretanto, se o cateter não for bem posicionado pode conferir complicações à vida do recém-nascido. Diante do exposto, torna-se evidente a importância de investigar as complicações causada na vida dos Recém-Nascidos em detrimento do mal posicionamento do cateter central. Este trabalho teve como objetivo identificar as complicações decorrentes do uso do cateter central de inserção periférica em neonatos. Este estudo trata-se de uma revisão literária, no qual foi buscado através da base de dados da PubMed e BVS, selecionado seis artigos dos últimos cinco anos, utilizando as palavras “Enfermagem” e “Cuidado intensivo neonatal”. O cateter central de inserção periférica ou “PICC” é de competência dos enfermeiros, que buscam sempre priorizar o cuidado com os recém-nascidos, evitando exceder mais que três tentativas, para não causar estresse ao indivíduo e a família, dentre outras complicações. Entretanto, apesar de todo o cuidado às complicações ainda se fazem presentes. Estudos apontam que o mal posicionamento do PICC é três vezes mais comum em relação a outros acessos e os resultados de um cateter mal posicionado podem trazer diversos problemas aos RNs, dentre eles a oclusão do acesso, vazamentos, infiltrações, trombose, arritmias, derrame pericárdico e infecções. Existem recursos que auxiliam sua inserção em tempo real, como radiografia, USG e eletrocardiograma, o mais convencional é a radiografia, entretanto não é o melhor método pois expõe o RN a radiação muito cedo. O melhor método segundo as pesquisas é a ultrassonografia, por apresentar maior eficácia, ter menor custo e não expor o neonato a radiação, além de reduzir o tempo de inserção, 90% dos casos em que foi utilizado o método da USG obtiveram sucesso. Diante disto, é fundamental que a equipe possa estar bem preparada e focar sempre no melhor método de inserção e na tomada de decisões, o que pode garantir melhores resultados.