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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO E MANEJO DA DOR NO RECEM -NASCIDO :REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
SUZANA PEREIRA CARDOSO DE MEDEIROS
Autores:
  • Joseana de Almeida Dias
  • Liliane Nobrega Santos
  • Mailson Alagoneis Barbosa de Brito
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Ao contrário do que se acreditava anteriormente, o recém-nascido, pode sentir mais dor que os pacientes de faixas etárias mais velhas, principalmente quando submetido a repetidos procedimentos dolorosos. Nessa perspectiva, o estudo tem como objetivo analisar estratégias utilizadas para a avaliação e o alívio da dor em neonatos durante sua hospitalização. Este estudo consiste numa revisão da literatura a qual visa buscar, avaliar criticamente e sintetizar as evidências disponíveis sobre o tema pesquisado. A coleta de dados transcorreu a partir de triagem de documentos disponibilizados de forma on-line na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foram utilizados os descritores: enfermagem, dor UTI e recém-nascido. Com base na busca sistematizada encontraram-se 108 documentos; destes 82 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão propostos; assim, 26 artigos foram catalogados para análise. Os textos analisados, organizados e classificados conforme as seguintes categorias: Avaliação da dor por enfermeiros em unidade de terapia intensiva neonatal; manejo farmacológico e não farmacológico da dor no recém-nascido. O estudo demonstrou que existem vários instrumentos validados para avaliar a dor, destacando-se a escala de NIPS. O tratamento baseia-se principalmente em medidas não farmacológicas, como a sucção não nutritiva, administração de soluções adocicadas glicose/sacarose via oral, amamentação, contato pele a pele, contenção facilitada e enrolamento. Verificou-se que na equipe de enfermagem ainda existe pouca adesão quanto o uso de escalas e a conduta prática relacionada à avaliação e manejo da dor de recém-nascidos. Assim sendo, o vigente estudo aponta a necessidade de ações de educação permanente no que tange a temática em questão , objetivando uma abordagem sempre adequada para o manejo correto da dor e também atualização de protocolos institucionais, contribuindo para a humanização da assistência e eficiência do cuidado.