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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
IMPLANTAÇÃO DE CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: FORMAÇÃO NECESSÁRIA À PRÁTICA CLÍNICA DE ENFERMEIROS
Relatoria:
ELLEN MARCIA PERES
Autores:
  • Helena Ferraz Gomes
  • Carolina Cabral Pereira da Costa
  • Dayana Carvalho Leite
  • Cristiene Faria
  • Priscila Cristina da Silva Thiengo de Andrade
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Atualmente, 90% dos pacientes utilizam terapia intravenosa para sua assistência. Assim, a punção venosa, no contexto hospitalar, ocupa centralidade na assistência de enfermagem, razão pela qual, exige-se capacitação permanente dos seus exercentes. Dentre os dispositivos, destaca-se o cateter central de inserção periférica (CCIP/PICC), que pode ser inserido por enfermeiros, desde que capacitados nos termos da Resolução Cofen nº 258/2001.Objetivo: descrever a habilitação profissional para implantar CCIP/PICC, com vistas ao desenvolvimento de habilidades e competências de enfermeiros para escolha do melhor dispositivo vascular periférico e adoção de boas práticas clínicas na prevenção de eventos adversos. Metodologia: relato de experiência da capacitação desenvolvida por docentes do Programa de Pós-graduação Lato Sensu de Enfermagem Clínica da UERJ, voltada a habilitar enfermeiros para implantar CCIP/PICC, entre 2017 e 2023. O curso tem 32 horas de carga horária, e o conteúdo programático inclui: aspectos históricos e conceituais; anatomia e fisiologia vascular; aspectos farmacológicos; qualidade e segurança dos protocolos; procedimentos para inserção do CCIP/PICC e manejo do ultrassom; técnica de Seldinger modificada e botão anestésico. No âmbito do processo ensino-aprendizagem utiliza-se como estratégias pedagógicas aulas expositivas, workshop, discussão de casos, e práticas clínicas simuladas no Laboratório de Habilidades e Simulação da Faculdade de Enfermagem. Resultados: foram habilitados 180 pós-graduandos da referida Especialização, dentre os quais, 100 deles são Residentes de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem em parceria com o Hospital Universitário Pedro Ernesto. Destes, 80% realizou a inserção do CCIP/PICC em pacientes assistidos nas clínicas do referido hospital universitário, supervisionados por docentes/preceptoras. A capacitação oferecida tem como premissa apresentar as melhores evidências científicas na área de acessos vasculares e terapia infusional incentivando a adoção das mesmas. Considerações finais: A habilitação para implantar CCIP/PICC por enfermeiros em tela, é uma estratégia pedagógico metodológica efetiva que tem resultado na qualificação da assistência de enfermagem, e contribuído pelo incremento de práticas clínicas livres de riscos de imprudência e imperícia para os pacientes que necessitam de terapia intravenosa para o seu tratamento.