Introdução: O Curso de Enfermagem de uma Instituição Pública do Estado de São Paulo utiliza a simulação, articulando recursos cognitivos, afetivos e psicomotores em uma mesma ação, proporciona reflexões sobre a prática, construindo significados do fazer em enfermagem e inferindo a competência profissional. Objetivo: Relatar o uso da simulação enquanto estratégia de ensino, aprendizagem e avaliação no Curso de Enfermagem. Metodologia: Relato de experiência da Simulação na Enfermagem, com a utilização de casos longos, atendimento integral ao paciente, subsidiando as atividades teóricas e práticas na Atenção Primária e Hospitalar. Resultados: A simulação inicia na primeira e segunda séries do curso, com professores da enfermagem, psicologia, medicina, estudantes de enfermagem e medicina. Na terceira somente a enfermagem com os professores da Área Hospitalar e na quarta da Atenção Hospital e Primária. Para a realização da simulação da prática em enfermagem é necessário: a construção da situação problema: semelhante à de tutoria e ou vivenciada nas unidades de saúde. Essa é organizada por um grupo de professores de diferentes profissões e área básica, com determinantes biológicos, sociais, psicológicos, econômicos, políticos, ambientais e diferentes perfis de morbimortalidade. Descrição do processo na simulação: semanalmente, o estudante em pequeno grupo avalia um paciente com a realização da história, exame clínico, levantamento das necessidades de saúde e plano de cuidados. Após levanta dúvidas, elabora questões de aprendizagem, busca na literatura, discute na semana seguinte e avalia todo o processo. Capacitação dos profissionais, estudantes e atores: todos conhecem o processo de ensino e aprendizagem e são capacitados por equipes de profissionais. Avaliação de desempenho: identifica o desempenho do estudante no início da série, proporciona aprendizado em todo o processo e tem o caráter somativo na última. Considerações finais: A simulação favorece a internalização dos diferentes recursos, o reconhecimento dos limites, a busca por novos conhecimentos e a reconstrução de novas ações compartilhadas com o grupo.