Introdução: De acordo com a portaria n° 1. 820/09 do Ministério da Saúde, no qual assegura os direitos e deveres dos usuários do SUS, incluindo as pessoas transexuais e travestis, incluindo o direito de usarem seu nome social nas redes de saúde. Todavia, segundo estudos ocorrem altos índices de descriminação e desrespeito com os pronomes e nomes sociais, além da associação a doenças. Dessa forma, cabe ao profissional de enfermagem a busca por informações acerca da temática e melhorias para a problemática. Objetivo: Evidenciar na literatura o papel do enfermeiro no acolhimento humanizado às mulheres trans. Metodologia: Trata-se de um trabalho de revisão integrativa, no qual foram utilizadas as bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde- (LILACS) como estratégia de busca foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR” . Como critério de inclusão foram utilizados aqueles que estivessem dentro da temática , em língua portuguesa e entre os últimos cinco anos, e excluídos aqueles que estivessem em outra língua e fora do limite de tempo escolhido, e excluídos aqueles que não estivessem na temática, e tipos de estudos como: tese, dissertações e estudos secundários. Foram encontrados cerca de 7 artigos e por meio da leitura do título e resumo foram selecionados 2 estudos que compuseram a pesquisa. Resultados e discussões: Estudos evidenciam a baixa adesão de mulheres trans na procura por assistência de saúde prestada pelo profissional de enfermagem nos serviços públicos de saúde, bem como a descriminação que ocorre desde a recepção. Dessa forma, é imprescindível o papel do enfermeiro na construção do acolhimento qualificado, utilizando medidas de educação em saúde como: rodas de conversas, palestras e ações sobre a temática como forma de melhoria na humanização e assistência de saúde adequada e eficaz, livre de preconceitos e estigmas, a fim de acarretar a participação desse contingente aos serviços de saúde. Conclusão: Portanto, se faz necessário que o enfermeiro que possui o papel de educador em saúde, utilize medidas cabíveis e eficientes para a melhoria no acolhimento de forma humanizada a mulheres trans, como melhoria na assistência e adesão à saúde.