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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PRÁTICAS DE ENFERMAGEM RELACIONADAS À MIGRAÇÃO DE CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA:RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Lucas Benedito Fogaça Rabito
Autores:
  • Marcos Eduardo dos Santos Alves
  • Samia Hussein Barakat
  • Bruna Daniella de Sousa de Lima
  • Roberto Emanuel Bueno Ferreira
  • Daiane Mendes Ribeiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A terapia intravenosa é uma das principais intervenções clínicas incorporadas ao ambiente hospitalar, na qual implica majoritariamente a enfermagem assegurar os devidos cuidados em sua implementação. Sabe-se que existem inúmeras práticas que permeiam seu manuseio, como elevação de cabeceira, e frequentemente o flushing. Sendo fundamental para manutenção de cateteres venosos centrais ou periféricos, a fim de manter a permeabilidade do cateter. Contudo, sua usabilidade pode ser expandida para migração de Cateteres Central de Inserção Periférica (CCIP). Objetivo: Relatar a experiência de insertores nas práticas de enfermagem para migração de CCIP, com ênfase no uso do flushing e elevação da cabeceira. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência desenvolvido durante as atividades da residência de enfermagem em um hospital universitário situado no norte do Paraná. As experiências vivenciadas foram pautadas na atuação dos enfermeiros-residentes, juntamente aos enfermeiros membros do time de terapia infusional, durante o ano de 2022. Cabe salientar que todos os residentes eram qualificados em utilização, inserção, manutenção e cuidados com o CCIP pelo centro de capacitação da instituição. Resultados: Durante o período da residência em enfermagem, os enfermeiros puderam realizar inserções e acompanhamento dos CCIP inseridos pelo time, bem como a manutenção e retirada dos cateteres. Durante a prática, a má localização do CCIP foi vivenciada múltiplas vezes, com sua migração para as veias jugulares externas e/ou subclávia e braquiocefálica contralateral. Como proposta de intervenção, realizava-se a técnica de flushing de 20 ml de solução salina ou água destilada de 2 a 3 vezes a cada 6 horas e mantinha-se a cabeceira elevada de 30º a 45ª durante a técnica e após uma hora. Após 24 horas realizou-se uma nova radiografia de tórax para avaliar a migração do cateter e em sua maioria das vezes era efetivo. Ainda, percebeu-se que essa prática exige um nível de conhecimento especializado e vigilância constante para reconhecer eventuais complicações e oferecer cuidados apropriados. Considerações finais: A técnica experimentada durante a residência mostrou-se efetiva, de baixo custo e promissora, contudo, não há evidências que sustentem tal prática, por isso, a necessidade de estudos que validem tal técnica baseada em evidências mais consolidadas como estudos de coorte e randomizados.