INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um fenômeno que vem ocorrendo de maneira global e que representa um desafio para a saúde pública de diversos países, especialmente para aqueles em desenvolvimento. No Brasil, esse processo ocorre de maneira acelerada devido à diminuição da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida. Atualmente, a população idosa é a que mais cresce no país, e essa mudança impõe desafios para à saúde no que tange a garantia de uma assistência humanizada e de qualidade, bem como respeite as particularidades da população citada. Nesse sentido, a Politica Nacional da Pessoa Idosa surge com o projeto de assegurar os direitos sociais e promover a autonomia e o bem estar da pessoa idosa. Ademais, o artigo 18 do Estatuto do Idoso afirma que as instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento da população idosa. No entanto, mesmo com a existência de leis que asseguram os direitos da população tratada em comento, observa-se que o Brasil ainda encontra desafios para a aplicação efetiva dessas políticas, prejudicando a aplicação do cuidado humanizado nos centros de saúde. OBJETIVO: Conhecer, na literatura, desafios para a promoção do cuidado humanizado para a pessoa idosa. MÉTODO: Trata o presente estudo de uma revisão de literatura com caráter exploratório a partir de dados secundários, de modo que foram utilizados 5 artigos científicos publicados entre os anos de 2018 e 2023, nas bases de dados Scielo, Lilacs e BVS. RESULTADOS: Nota-se que mesmo com os avanços conquistados com a criação da Politica Nacional da Pessoa Idosa e do Estatuto do Idoso, o Brasil ainda enfrenta dificuldades na assistência à pessoa idosa, aos quais destaca-se a falta de investimento em infraestrutura dos locais de atendimento, tornando as condições de trabalho precárias e ineficientes para a demanda da população. Observa-se, também, a presença de profissionais sobrecarregados e sem a qualificação necessária para oferecer uma assistência humanizada, além de falhas no processo formativo dos profissionais de saúde que refletem diretamente na qualidade do cuidado prestado para esta população. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse contexto, as evidências mostram à necessidade de se realizar investimentos estruturais nas instituições destinadas a assistência à pessoa idosa, e de se promover ações de educação em saúde destinadas para os profissionais, de modo a capacitá-lo para o cuidado humanizado e individualizado para esta população.