Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
QUALIDADE DE VIDA ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DA BAIXADA LITORÂNEA
Relatoria:
Jonathan Costa Freire
Autores:
- Raphaela dos Santos Calazans
- Beatriz Souza de Andrade
- Carolina Vilela Santos da Silva
- Virginia Maria de Azevedo Oliveira Knupp
- Kamile Santos Siqueira Gevú
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A qualidade de vida dos estudantes universitários, especialmente os acadêmicos de enfermagem, é uma preocupação relevante para a saúde pública, pois o bem-estar físico e psicológico dos jovens pode influenciar diretamente seu desempenho pessoal, acadêmico e a futura performance profissional. Objetivo: Descrever a qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem de uma Universidade Pública do interior do Brasil. Metodologia: Foi analisada a qualidade de vida entre os discentes de enfermagem da Universidade Federal Fluminense do Campus de Rio das Ostras. A coleta de dados foi realizada de outubro de 2022 a julho de 2023, através de questionário disponibilizado digitalmente pela plataforma google forms e direcionado ao grupo do WhatsApp dos alunos de enfermagem. Como critérios de inclusão foi definido que comporiam a amostra discentes que estavam cursando disciplinas do primeiro ao décimo período no momento do estudo. Dentre as questões a serem analisadas, diversos aspectos relacionados à qualidade de vida, como padrões de sono, consumo de álcool e drogas, alimentação, prática de exercícios, sinais e sintomas recorrentes, foram verificadas. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Resultados: Utilizando uma amostra de 91 participantes discentes, correspondendo a 100% da amostra e 30% do quantitativo de acadêmicos de enfermagem desta unidade. Notou-se uma prevalência significativa no consumo de álcool, sendo um percentual de 48,4% observado quanto ao uso de bebidas. Já 57,1% relataram problemas de sono e estresse, bem como, 59,3% informaram possuir maus hábitos alimentares. Sobre prevenção de ISTs, 62,6% faziam uso frequente de preservativos. Essas questões foram mais recorrentes entre as estudantes mulheres, devido à frequência de 83,5% do público feminino nesse curso, em relação ao percentil masculino de 16,5%. A prevalência de problemas relacionados à ansiedade e depressão, assim como o uso de medicamentos para esse fim, foi de 50,5% entre os acadêmicos. Dentre a amostra, 42,6% acreditarem ter má qualidade de saúde. Os dados refletem uma realidade que demanda atenção. Conclusão: A pesquisa revelou alta adesão acadêmica, evidenciando interesse na investigação. Identificou-se adoecimento potencial pós COVID-19 em estudantes de enfermagem, afetando sua qualidade de vida e indicando necessidade de abordagem holística e estudos adicionais de validação.