LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ALTERAÇÕES CLÍNICAS E DÉFICITS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL ACERCA DA MIELOMENINGOCELE
Relatoria:
Êychela Freire Bezerra
Autores:
  • Jaqueline Calaça Teodozia
  • Neuma Cunha Medeiros
  • Ellen Karime de Araújo Nunes
  • Brenda Pinheiro Evangelista
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mielomeningocele (MMC) ou espinha bífida (EB), é uma malformação congênita, em que pode se apresentar de forma cervical, torácica, lombar e sacral, descrita como modificação no desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central, que sucede durante as primeiras 4 semanas gestacional. Essa malformação é responsável por desenvolver falha no fechamento do tubo neural, formando uma protusão que ocasiona a exposição da medula espinhal. Podendo levar essa criança a atrasos neurológicos, retardo no desenvolvimento intelectual, disfunções intestinais e gênito-urinárias e complicações ortopédicas. Desse modo surgiu a seguinte pergunta: Quais alterações clínicas e déficits no desenvolvimento infantil a mielomeningocele podem ocasionar? Objetivo: Analisar por meio da literatura, as alterações clínicas e déficits causados pela mielomeningocele. Metodologia: Revisão bibliográfica realizada em junho de 2023 mediante busca na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados LILACS e SciELO, utilizando os descritores associados ao operador booleano da seguinte forma: “Meningomielocele” AND “Espinha Bífida Cística” AND “Criança”. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, publicados de 2018 a 2023 em Português e inglês e os de exclusão: artigos repetidos, fora da temática em estudo ou por não atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos. Assim, após aplicação dos filtros e análise exploratória totalizou-se 04 artigos para a construção da amostra final. Resultado e Discussões: Em consonância com os estudos analisados, percebeu-se que a mielomeningocele ocasiona complicações que interfere na comodidade de seus portadores, como a hidrocefalia, malformação de Arnold Chiari tipo II, bexiga neurogênica, atraso neuropsicomotor e alterações na anatomia dos membros inferiores, podendo levar a óbito neonatal, se houver diagnóstico tardio ou não for tratada. Por se tratar de uma gestação de alto risco, os cuidados devem ser iniciados logo no pré-natal, intensificados durante o parto e mantidos após o nascimento. Conclusão: É notório que a mielomeningocele pode trazer diversas complicações à vida de uma criança portadora, sendo assim é indicado tratamento cirúrgico ainda na gestação ou iniciado o mais precocemente possível objetivando a diminuição da morbidade e mortalidade. Desse modo, após o nascimento os cuidados de enfermagem tornam-se relevantes, pois o enfermeiro é profissional que realiza assistência do período gravídico ao nascimento.