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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR
Relatoria:
LAYZ DANTAS ALENCAR
Autores:
  • Palloma Pereira de Abrantes Lopes
  • Luana Moreira Queiroga Braga
  • Maria Kelma Dantas Pinto Coura
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma inflamação que ataca o pulmão, causada por diversos vírus que agridem o sistema respiratório. As notificações de SRAG aumentaram nos últimos anos em decorrência da pandemia de Coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo a Fiocruz, as ocorrências em crianças estão com sinal de ascensão significativa em decorrência ao período sazonal, tendo destaque deste crescimento nos estados do Norte e Nordeste do país. OBJETIVO: Explorar o perfil clínico e epidemiológico das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave no contexto da pandemia, comparando com anos posteriores. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo dos casos de SRAG em pacientes pediátricos notificados no período de janeiro a julho de 2023 no Hospital Regional de Sousa pelos dados notificados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar e pelo Boletim Epidemiológico. RESULTADOS: A SRAG possui transmissibilidade elevada e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente principalmente em pacientes pediátricos. Foram analisados atendimentos de crianças de 0 a 12 anos 11meses e 29 dias, sendo analisados por meses, no mês de janeiro foram 1.650 atendimentos, sendo 70% doenças respiratórias e 02% de SRAG, em fevereiro foram 1.155 atendimentos, sendo 80% doenças respiratórias e 03% de SRAG, em março 3.420 atendimentos, sendo 90% doenças respiratórias e 5 % de SRAG, em abril foram 3.915, sendo 90% doenças respiratórias e 6% de SRAG, em maio foram 3.915 atendimentos, sendo 90% doenças respiratórias e 7% de SRAG, em maio foram 3.915 atendimentos, sendo 90% doenças respiratórias e 10% de SRAG, em junho os casos de SARG começaram a diminuir, foram 1.883 atendimentos, sendo 85% doenças respiratórias e 4% de SRAG, em julho foram 1.989 atendimentos, sendo 76,8% doenças respiratórias e 3% de SRAG. Conforme o Boletim Epidemiológico do Estado da Paraíba de Vírus Respiratórios Nº 12/2023 – Divulgação em 25 de julho de 2023, acerca da distribuição dos vírus respiratórios, por faixa etária, a maior incidência de SRAG foram menores de 1 ano de idade, em sua maioria do sexo masculino com 52,60% e pardos com 80,12%, com a variação maior para Influenza B, em maior número casos e óbitos os municípios de Monteiro, João Pessoa e Sousa. CONCLUSÃO: O SRAG provavelmente é o responsável pelo aumento dos indicadores, percebendo a relevância de novos estudos que permitam avaliar a extensão e impacto da doença.