Depois de décadas o mundo se deparou mais uma vez com uma forte pandemia mundial que iniciou no final do ano de 2019 em Wuhan na China, trazendo complicações diversas devido às suas mutações, de modo que no que diz respeito ao território nacional Brasileiro passou pelo maior episódio de sobrecarga sanitária de toda sua história. Sendo assim, o estudo tem como objetivo analisar a taxa de morbidade de 2020 a 2022 por COVID-19 no Brasil, segundo as semanas epidemiológicas. O estudo realizado é caracterizado por uma pesquisa ecológica com análise de série temporal realizado a partir de dados secundários, analisados desde fevereiro de 2020 a dezembro de 2022, organizados através das Semanas Epidemiológicas (SE). Portanto, as taxas de morbidade é a variável dependente e as regiões e as SE foram as variáveis independentes. Para efetividade do cálculo, foi realizado o upload e posteriormente tratado os dados no software Microsoft Excel® para realizar o cálculo e os gráficos com caráter de série. Dessa forma, é possível identificar no ano de 2020 um crescimento contínuo nas primeiras SE do ano no Brasil e em todas suas regiões devido à falta de estudos incipientes sobre o vírus e suas formas de contaminação, além de quais as medidas assertivas deveriam ser tomadas para tentar diminuir maiores complicações. Posteriormente há uma queda com adesão das medidas preventivas. Porém os maiores índices no ano de 2020 ocorreu, provavelmente, devido à realização da campanha eleitoral permitida através da Resolução nº 23.627. No ano de 2021 festividades culturais brasileiras corroboraram para um aumento na taxa de morbidade, que houve o mesmo comportamento em 2022. Ambos anos apresentaram melhoria somente com a vacinação em massa na população que iniciou a partir de agosto de 2021 e a crescente no ano seguinte está relacionado a que a eficiência do ativo neutralizante da vacina diminui após 6 a 8 meses, sendo crucial a aplicação de doses de reforço na população. Por fim, observou a taxa de contaminação por COVID-19 no Brasil de 2020 a 2022 segundo as Semanas Epidemiológicas pode-se aferir que o território brasileiro sofreu de modo severo os impactos causados por essa pandemia. Os fatores cruciais para isso foi a falta de estruturação no sistema de saúde, a falta de adesão a população às medidas preventivas, o retardo da vacinação em massa no Brasil.