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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE DE CÂNCER DE CÓLON, RETO E ÂNUS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2010 E 2020: UM ESTUDO DE SÉRIE TEMPORAL
Relatoria:
Larissa Dantas de Araújo
Autores:
  • Ana Luiza Santos Quirino
  • Ketyllem Tayanne da Silva Costa
  • Thiffany Nayara Bento de Morais
  • Roberta Letícia Pimentel da Costa
  • Fábia Barbosa de Andrade
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O câncer colorretal abrange tumores referentes ao cólon (intestino grosso), reto e ânus. Neste sentido, configura-se como sendo a terceira causa de morte relacionada à neoplasia em ambos os sexos a nível global e para o triênio de 2023 a 2025, aponta-se 21.970 novos casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres. Assim, o objetivo do estudo é avaliar o perfil epidemiológico da mortalidade por câncer colorretal no Brasil e suas regiões no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, utilizando dados secundários com as variáveis de óbitos, avaliando as tendências de mortalidades por câncer colorretal no período de 2010 a 2020. Foram analisadas taxas e frequências relativas. No estudo não foi necessário aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa por se tratar de dados de domínio públicos. Os resultados mostraram que a predominância das maiores taxas de mortalidade por câncer colorretal ao longo de todo o intervalo (2010-2020) se concentrou nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Houve também a predominância da mortalidade masculina durante a maior parte do intervalo observado (2010-2020) na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste e Sudeste; sendo o sexo feminino predominante no Norte e Nordeste. Além disso, a raça branca teve domínio da mortalidade durante 2010 e 2020 no Centro-Oeste, Sul e Sudeste, enquanto no Norte e Nordeste o predomínio foi da raça parda durante o mesmo intervalo de tempo. Concluiu-se a partir dos dados coletados, a presença das diferenças no que diz respeito à oferta, qualidade dos serviços e a própria estruturação da atenção primária à saúde, a porta para o rastreio e detecção precoce do câncer. Além disso, o predomínio do sexo masculino nessas taxas, denota ainda a presença dos elementos sociais que se configura como barreira, além da exposição desse público aos fatores de risco, o que contribui com os números observados.