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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
BENEFÍCIOS DA MUSICOTERAPIA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
HUDSON FILIPE BARROS RAMOS
Autores:
  • Samantha Matos Borges
  • Francileuda Gonçalves Amaro
  • Marilia Passos Barroso
  • Adriélli Lopes Barbosa
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A hospitalização, principalmente em uma unidade de terapia intensiva, acarreta ao paciente desconfortos inerentes a esse processo¹. Assim, cabe aos profissionais de saúde, com ênfase na enfermagem, procurar intervenções para o alívio desses incômodos. Uma das estratégias que pode ser utilizada para essa finalidade é a Musicoterapia, definida como a utilização da música e/ou seus elementos no processo para facilitar e promover a comunicação e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas². Objetivou-se compreender quais os benefícios da musicoterapia em unidades de cuidados intensivos. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura, compreendido de seis etapas: elaboração da pergunta norteadora; a investigação da literatura; coleta de dados; análise crítica dos estudos incluídos; discussão dos resultados; apresentação dos resultados. Foram consultadas as bases de dados Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Literatura Latino- americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio da combinação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Musicoterapia” e “Unidades de Terapia Intensiva”. Os critérios de inclusão selecionados foram: artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados em português ou inglês nos últimos cinco anos. Dos 72 artigos encontrados, após leitura crítica dos textos na íntegra, 15 foram incluídos na amostra do estudo. Observou-se que essa prática integrativa está sendo estudada mais amplamente em unidades de cuidado neonatais, nas quais a musicoterapia está associada à redução do uso de sedativos, diminuição da necessidade de ventilação mecânica e redução dos episódios de delirium. Artigos sugerem que a música afeta a excitação emocional dos recém-nascidos prematuros, com tendências positivas na diminuição da frequência cardíaca, estabilização da saturação e redução do tempo de hospitalização. Em adultos, a musicoterapia demonstrou diminuir significativamente a intensidade e duração da dor, conter o desconforto relacionado à ventilação mecânica, aumento da frequência respiratória e queda dos episódios de delírio. Desse modo, conclui-se que a musicoterapia agrega um número satisfário de benefícios ao paciente que necessita de cuidados intensivos, além de ser uma estratégia viável para a enfermagem, pois possui baixo custo e fácil aplicação.