Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
O COTIDIANO DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO: O OLHAR DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Felipe Artur Gomes de Assis
Autores:
- Tifanny de Albuquerque Ribeiro
- Adriana Raquel Nunes de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Centro Cirúrgico (CC) constitui uma das unidades mais complexas do ambiente hospitalar por conta de suas características e particularidades. Possui um conjunto de áreas e instalações que asseguram as melhores condições de segurança para o paciente na efetuação da cirurgia. O CC apresenta-se como uma unidade que compreende a realização de procedimentos anestésicos cirúrgicos, de caráter emergencial e eletivo, desta forma este ambiente requer uma equipe multiprofissional habilitada que atenda todas as necessidades de saúde do paciente. Objetivo: Relatar a experiência da equipe de enfermagem do setor de Centro Cirúrgico e Sala de Recuperação pós-anestésica de um Hospital de Urgência e Emergência do Estado do Amazonas. Metodologia: Estudo descritivo e reflexivo, do tipo relato de experiência de uma equipe de enfermagem no setor de Centro Cirúrgico e Sala de Recuperação Pós-Anestésica. O CC da unidade hospitalar possui seis salas cirúrgicas e uma SRPA com 07 leitos. A demanda de cirurgias possui caráter de baixa, média e alta complexidade com atendimento a procedimentos eletivos e de urgência/emergência. Resultado: Na sala de cirurgia foi possível observar que o enfermeiro presta assistência direta ao paciente, auxiliando toda a equipe multiprofissional durante o ato cirúrgico visando a segurança do paciente, além de portar-se como líder da equipe de enfermagem realizando intervenções quando necessárias e resolvendo problemas inerentes aos procedimentos realizados e rotinas do setor. A assistência de enfermagem no centro cirúrgico é realizada por enfermeiros, técnicos e auxiliares, sendo estes supervisionados pelo enfermeiro, que deve orientar sempre a equipe quanto aos procedimentos, riscos e prevenções. No período em que o usuário fica na SRPA, é feito o Índice de Aldrete e Kroulik, este foi criado e validado em 1970, sendo submetido em 1995 a uma revisão, sendo utilizado como avaliação e evolução do paciente no período pós-anestésico. Baseia-se na análise da atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio, cuja pontuação varia de 0 a 2 pontos em cada parâmetro, recebendo alta com 10 pontos na primeira hora. Conclusão: Frente a essa vivência, é possível perceber a importância da presença do enfermeiro no setor de centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica, em que este atua como líder da equipe de enfermagem, gerenciador de problemas e pessoas, bem como de materiais e ainda no cuidado direto com o paciente.