INTRODUÇÃO: O parto normal traz inúmeros benefícios à mulher e ao seu filho, porém a maioria das mulheres sofre algum tipo de lesão perineal no momento da passagem do bebê pelo canal vaginal, que pode ser ocasionado por diversos fatores, os quais podem estar ligados a condições maternas, fetais, posição, a assistência obstétrica e o parto em si. OBJETIVO(S): Analisar a relação da posição materna no trabalho de parto vaginal com o surgimento de lacerações perineais em partos assistidos por enfermeiros residentes em obstetrícia; Identificar quais posições de parto são prevalentes em partos assistidos por enfermeiros residentes em obstetrícia. MÉTODO: Estudo descritivo com abordagem quantitativa com amostra simples de 49 gestantes acompanhadas no ano de 2023 no período de janeiro a abril em uma maternidade no estado do Paraná. A coleta de dados se deu através de formulário google, preenchido pelos residentes com dados obtidos em prontuário eletrônico, os dados foram analisados e organizados através do programa Microsoft Excel. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A adesão as posições horizontais ainda são bastante evidentes no dia-a-dia, pelo fato de ainda ser tabu a utilização de outras posições para parir, a mulher deve permanecer na posição que se sente mais confortável, mas torna-se dever da enfermagem orientar as posições verticalizadas que podem auxiliar no processo do trabalho de parto. Com base nos dados analisados podemos perceber um menor número de lacerações com grau 2 e necessidade de sutura em mulheres que aderiram as posições verticalizadas. Podemos perceber que das 49 pacientes da amostra, apenas 18 precisaram de sutura perineal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados analisados evidenciam a importância da enfermagem durante o processo de trabalho de parto, onde as mulheres se tornam mais livres para tomar sus decisões, evitando a necessidade de episiotomia, o uso de fórceps, a movimentação desnecessária do períneo e a prática da violência obstétrica.