Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PAPEL DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Letícia Euxélia Fernandes
Autores:
- Carolaine Dantas da Silva
- Ryan Carlos Vale dos Santos
- Mércio Gabriel de Araujo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O processo de trabalho de enfermagem consiste em gerenciar, assistir, ensinar e pesquisar. No contexto dos serviços de terapia renal substitutiva, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na avaliação, monitoramento e suporte dos pacientes com doenças renais. São responsáveis por fornecer cuidados especializados, incluindo administração de medicamentos, monitoramento dos sinais de manutenção, gerenciamento de fluídos e dieta e entre outros. OBJETIVOS: relatar o processo de trabalho do enfermeiro num serviço de terapia renal substitutiva. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado a partir de uma visita técnica no dia 07/06/2023, num serviço de terapia renal substitutiva. Participaram um docente e 26 alunos da disciplina Enfermagem no Processo Saúde/Doença do Adulto, no 7° período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. RESULTADOS: A abordagem inicial ocorreu a partir do gerente de enfermagem que explanou brevemente sobre o funcionamento do serviço, composto por 53 leitos de hemodiálise, com uma equipe formada por enfermeiros, técnicos de enfermagem, nefrologistas, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. Posteriormente, foi apresentada a estrutura física. O bloco inicial é composto por centro cirúrgico, sala de hemodiálise específica para pessoas que necessitam da terapia substitutiva acometidas por hepatite B, e laboratório, destinado para a produção de substâncias que auxiliam no tratamento do paciente hemodialítico. Na apresentação desses espaços foi evidenciado o papel do enfermeiro na elaboração de protocolos operacionais padrão para o adequado processo de trabalho. Referente ao segundo bloco, destino a realização de hemodiálise encontravam-se pessoas em tratamento e pode-se conhecer o funcionamento da terapia renal substitutiva e o papel assistencial do enfermeiro desde o preparo do paciente para a sessão de diálise, manuseio do equipamento, elaboração do plano de cuidado e orientações pós-diálise. CONCLUSÃO: Pode-se observar que no serviço de terapia renal substitutiva o processo de trabalho do enfermeiro pauta-se no gerenciar e assistir, considerados indispensáveis para a atuação profissional. Desse modo, notou-se que a visita técnica em um serviço renal substitutivo contribuiu para formação discente, pois apresentou-se como um novo campo de atuação para os alunos. Além disso, observou-se o papel relevante do enfermeiro para funcionamento desse serviço.