Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PAPEL DO ENFERMEIRO NO RASTREIO ÀS CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA NA PUERICULTURA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Marcos Douglas da Silva
Autores:
- Daniele Maria da Silva
- Eric Olívio da Silva
- Clara Fernanda Pires de Oliveira
- Reneis Paulo Lima Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) ainda não tem etiologia esclarecida, ele acomete o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida, apresentando comprometimento em seu desenvolvimento nas áreas de interação social, comunicação e comportamento, no decorrer de toda sua vida. Estima-se que o Brasil, com seus mais de 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. Desse modo o enfermeiro tem papel de grande importância com pais, filhos e a comunidade, dando suporte necessário e de maneira correta para desenvolver estratégias de enfrentamento e autocuidado com essas crianças. Objetivo: Identificar o papel do enfermeiro no rastreio e atendimento de crianças com transtorno do espectro autista. Método: revisão integrativa nos bancos de dados da BIREME, LILACS e Pubmed, entre os anos de 2012 e 2022, usando-se os descritores em saúde, em inglês português e espanhol: Transtorno do Espectro Autista, Criança, Puericultura e Enfermeiro, através dos Booleanos “AND” e “OR”. Dos 450 artigos encontrados, após o refinamento, usaram-se 9 artigos. Resultados: A demora na identificação ou diagnóstico do TEA, impossibilita o início de um tratamento precoce, sendo um dos maiores desafios para a equipe de saúde e familiares. O enfermeiro durante a avaliação no desenvolvimento da criança, na puericultura, pode identificar precocemente os sinais clássicos de risco para TEA, como: dificuldades na comunicação verbal, não verbal e no convívio social, interesse restritos a determinadas atividades, realização de movimentos repetitivos, apresentação de um padrão de inteligência variável e temperamento extremamente instável. É nesse contexto que o enfermeiro deve conhecer e usar ferramentas de rastreio, como o Indicador Clínico de Risco para o Desenvolvimento e Modifield Checklist for autismo in Toddlers, que poderão com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, elaborar estratégias de cuidados individuais para à criança e sua família. Conclusão: Apesar de existirem ferramentas e profissionais empenhados, para rastrear o autismo, à assistência, do enfermeiro, ainda possui muitas lacunas e insipiências quanto os conhecimentos e cuidados, dificultando o seu diagnóstico precoce e início de um tratamento eficaz. Implicações para a enfermagem: O diagnóstico aumenta as chances da criança se adaptar e crescer de forma mais lúcida socialmente, diminuindo a insegurança dos pais e familiares, dando ao enfermeiro mais autonomia na sua práxis em saúde.