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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TERMORREGULAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS EM ALOJAMENTO CONJUNTO: CONDIÇÕES CLÍNICAS E TERAPÊUTICAS
Relatoria:
Nathália Camilly da Silva Neves
Autores:
  • Thais Amanda Alves de Souza
  • Fernanda da Silva Melo
  • Ana Luiza Paula de Aguiar Lélis
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: A termorregulação é um dos mecanismos mais importantes no processo de adaptação do recém-nascido (RN) à vida extrauterina, uma vez que possibilita o controle da temperatura corporal e o funcionamento dos seus demais sistemas. OBJETIVO: Identificar condições clínicas e terapêuticas que possam interferir na manutenção da temperatura do RN. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter transversal. Sendo desenvolvida no alojamento conjunto de uma maternidade pública no agreste pernambucano. Para a coleta de dados, foi realizada a caracterização sociodemográfica e obstétrica da puérpera juntamente com um formulário de caracterização do RN, que somado ao exame clínico, possibilitou ao examinador, observar variações na temperatura a partir de sinais e sintomas encontrados no RN. RESULTADOS: Participaram da pesquisa, 30 recém-nascidos, sendo 93,3% a termo, 73,3% estavam adequados para a idade gestacional, 60% eram do sexo feminino e 40% deles haviam pontuado acima de 9 no índice de APGAR no 1º minuto. O clampeamento tardio do cordão não era rotina na instituição, porém, 56,6% dos RN tiveram contato pele a pele após nascimento, além de 73,3% deles, foram amamentados na 1ª hora de vida. Durante realização do exame físico no RN, houve uma predominância de 56,6% dos RN apresentarem temperatura axilar e temperatura da pele até 36,4°, 86,6% estavam com coloração da pele rosada, 43,3% deles apresentaram frequência cardíaca de até 130 bpm, no momento de realização do exame, nenhum dos RN apresentou sinais de desconforto respiratório. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se que houve pequenas variações relacionadas à temperatura dos RNs, todos eles apresentaram sinais vitais dentro dos padrões de normalidade. Diante das particularidades do recém-nascido que se encontra em processo de adaptação extrauterina, os mínimos fatores podem interferir no seu mecanismo de termorregulação. Rotinas de banho, manuseio, episódios de dor e desconforto, são importantes estressores para os RN. Minimizar fatores que influenciam na qualidade de vida dos RN deve ser protocolo em instituições que prestam assistência a esse público, uma vez que, a ineficácia do controle de tais estressores contribuem, principalmente, para o adoecimento dos recém-nascidos.