Introdução: O processo cicatricial dos tecidos envolve inúmeros processos biológicos como: alterações celulares e vasculares, proliferação de fibroblastos, epitélio, produção de colágeno, proteoglicanos e elastina. O laser penetra na pele e transfere os fótons para as células, mais precisamente para a cadeia de elétrons da membrana mitocondrial, elevando o ritmo de prótons e, consequentemente, os níveis de ATP. O laser de baixa intensidade também tem se mostrado um método eficiente, viável e de baixo custo para as lesões de reparo tecidual. Objetivo: Avaliar o uso da terapia coadjuvante: fotobiomodulação no tratamento de feridas. Método: Trata-se de estudo descritivo, bibliográfico, tipo revisão integrativa de literatura, operacionalizada pelas seguintes etapas: identificação do tema e questão norteadora; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. Resultados: Evidencia-se uma alta taxa de aceleramento da cicatrização após o uso do laser de baixa intensidade, observa-se que o tecido de granulação e consequentemente o de epitelização se forma de maneira mais rápida além de diminuição da dor melhorando assim a vida do paciente portador de lesões. Os autores revigoram que auxiliam na regeneração tecidual, redução do processo inflamatório, minimização da dor e do edema. Conclusão: Diante do exposto concluímos que a laserterapia é um forte coadjuvante no tratamento de feridas e vários são os benefícios que ele pode proporcionar para o individuo portador de lesões desde diminuição da dor, como regeneração de tecidos.